O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, avaliou à CNN que a prisão do ex-presidente Fernando Collor seguiu à risca a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“É nosso dever legal cumprir a prisão”, disse à CNN.
Ao ser preso, segundo a defesa, Collor estava prestes a embarcar para Brasília, onde pretendia se apresentar à PF.
A investigação, porém, foi mais rápida e decidiu enviar uma equipe ao local para o cumprimento imediato da prisão. A ordem para deter o ex-presidente foi dada por agentes do setor de inteligência da PF, em cooperação com a Superintendência de Maceió (AL).
Andrei Rodrigues ressaltou que a prisão foi feita sem chamar a atenção. “A prisão do ex-presidente foi feita com serenidade e discrição que pautam todos os comprimentos de ordens judiciais da PF”, disse.
Collor foi flagrado por agentes da corporação no raio-x do aeroporto de Maceió, antes de chegar à sala de embarque. Ele estava acompanhado de seguranças e não resistiu à determinação dos policiais.
A prisão de Collor se difere da forma como o ex-presidente Michel Temer (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram presos em operações televisionadas e amplamente divulgadas pela mídia.
O ex-presidente seguirá em Maceió até que o Supremo Tribunal Federal determine onde ele cumprirá pena. A Polícia Federal deverá notificar o ministro Alexandre de Moraes, que decidirá sobre o destino de Collor.

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