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Tik Tok pode ser banido dos Estados Unidos

No campo geopolítico, Trump trouxe à tona questões controversas, sugerindo a anexação do Canadá e da Groenlândia
Foto: TechCrunch/Reprodução

A posse de Donald Trump como presidente marca o início de um novo ciclo repleto de expectativas e incertezas para os mercados globais. Recapitulando os eventos recentes, o lançamento de sua criptomoeda gerou grande repercussão ao atingir uma valorização superior a 600% em menos de 24 horas, evidenciando a força de sua base de apoio e o impacto de sua imagem no mercado digital.

Outro tema que promete movimentar sua administração é a regulação das plataformas de tecnologia. O caso do TikTok, que foi forçado a vender suas operações nos Estados Unidos sob a gestão Biden, volta ao centro das discussões. Trump sugeriu, em entrevista recente, que o mais razoável seria conceder um prazo de 90 dias para revisar a situação e evitar um banimento imediato, sinalizando uma abordagem estratégica e pragmática.

A cerimônia de posse de Trump contará com figuras icônicas do setor de tecnologia e empreendedorismo, como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg. Este último estará sob os holofotes, dada a relevância das políticas de privacidade e tratamento de informações no Facebook (Meta), um tema fundamental para os reguladores americanos e internacionais.

No campo geopolítico, Trump trouxe à tona questões controversas, sugerindo a anexação do Canadá e da Groenlândia, países que, segundo ele, têm um peso desproporcional no comércio sustentado pelos EUA. A renúncia de Justin Trudeau, ocorrida este mês, adicionou incerteza ao cenário político canadense. Sua saída foi em parte motivada pela tentativa de preservar a coesão de sua ala liberal diante das crescentes tensões comerciais com os Estados Unidos, antecipando possíveis desafios tarifários e medidas protecionistas agora reafirmadas por Trump.

Uma mudança significativa também está relacionada ao fluxo migratório com o México. Trump sinalizou medidas que podem restringir ainda mais a imigração mexicana para os EUA. Esse movimento traz desafios para a economia americana, que se beneficia da mão-de-obra mexicana, especialmente em setores como construção civil e agricultura. A restrição da força de trabalho pode pressionar os custos salariais e reduzir a competitividade, gerando impactos negativos para o crescimento econômico e o mercado imobiliário.

No campo fiscal, Trump pode agora propor novamente o pacote de corte de gastos que havia sido rejeitado anteriormente. Com maioria no Congresso e o apoio típico dado a projetos de um novo governo, a aprovação tem maior probabilidade de sucesso. Isso poderia aliviar a pressão sobre as contas públicas e oferecer espaço para novos cortes de juros, dependendo do ritmo de ajuste fiscal e de equilíbrio orçamentário.

A balança comercial deficitária dos EUA — uma prioridade clara para Trump — será novamente alvo de esforços de reversão. Se o déficit comercial se transformar em superávit, os impactos poderão alterar o fluxo global de capitais, com possível aumento nas taxas dos bonds americanos, devido ao excesso de liquidez e maior demanda por títulos do Tesouro.

O próximo ano será decisivo para avaliar os desdobramentos dessas políticas e seus efeitos sobre a economia global.”

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