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Relação abalada: Pelosi sinaliza aproximação dos EUA com Taiwan e China culpa Biden

Nancy Pelosi desembarcou em Taiwan sob ameaças de retaliações da China
Foto: GettyImages

Após desembarcar em Taiwan sob ameaças de retaliações da China, a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, encontrou a presidente da ilha, Tsai Ing-wen, nesta quarta-feira (3). Foi uma demonstração de solidariedade da mais alta autoridade dos EUA a visitar Taiwan em 25 anos. As informações são da agência de notícias Dow Jones.

A democrata norte-americana afirmou em um comunicado após o desembarque que a viagem sinalizou “o compromisso inabalável dos Estados Unidos em apoiar a vibrante democracia de Taiwan”. “Viemos em amizade a Taiwan. Viemos em paz à região”, disse a parlamentares da ilha durante uma visita ao congresso local.

Na reunião com a presidente da ilha, no escritório presidencial, a deputada dos Estados Unidos recebeu um prêmio civil e prometeu apoiar Taiwan. “Mais do que nunca, a solidariedade dos Estados Unidos com Taiwan é crucial”, afirmou. “Não abandonaremos nosso compromisso com Taiwan e estamos orgulhosos de nossa amizade duradoura”. Tsai disse que “defenderia firmemente a soberania de nossa nação e continuaria a manter a linha de defesa da democracia”.

A viagem incomodou a China, que avalia que a visita é um desafio à sua soberania sobre a ilha. O país anunciou operações militares “direcionadas” no espaço aéreo e nos mares ao redor de Taiwan.

Assim, a mídia oficial chinesa condenou a viagem. Um editorial na primeira página do jornal “Diário do Povo”, do Partido Comunista da China, culpou o governo do presidente americano Joe Biden por dar a Pelosi o “sinal verde” para fazer a visita.

Já a Casa Branca tem medo que a viagem possa prejudicar ainda mais as já tensas relações com a China e pediu que o país não crie uma crise internacional por causa da visita.

“Estamos muito preocupados com a possibilidade de que a crise de Taiwan possa sair ainda mais do controle. Existe uma necessidade urgente de negociações diretas de alto nível para amenizar a situação, que se assemelha a um pavio em cima de um barril de pólvora”, disse Doug Barry, porta-voz do Conselho Empresarial EUA-China, conforme informações da Dow Jones.

A Coreia do Norte também não ficou calada sobre a visita de Pelosi a Taiwan e chamou o fato de ‘interferência imprudente’ dos Estados Unidos.

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