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Pets podem desenvolver câncer de mama

Medicamentos manipulados são aliados no tratamento da doença.

Não é segredo que os tutores têm um papel relevante na prevenção da doença em seus pets. E uma das doenças que acometem os Pets, inclusive cães e gatos, é o câncer de mama.

De acordo com dados do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo – CRMV/SP, na maioria dos casos, os nódulos detectados nos animais de estimação são malignos. O órgão aponta ainda que há mais casos em cadelas adultas, entre quatro e 12 anos, mas cerca de 1% a 3% ocorre também em machos.

Cerca de 50% dos tumores mamários em cadelas são malignos e tendem a ter comportamento agressivo ou metastático e, em felinos, é ainda mais grave a evolução. “Essa agressividade é muito mais frequente nos felinos fêmeas, na qual 90% dos casos se apresentam como malignos e disseminam-se rapidamente pelos linfonodos e o pulmão do animal, culminando, em 80% dos casos, em metástase”, informa o veterinário Bruno Roque.

Um dos aliados no tratamento do câncer é o medicamento manipulado. Em função da dor, apatia, falta de apetite e do mal-estar provocados pela doença, pela quimioterapia ou pela própria pós-cirurgia, o medicamento manipulado se torna um meio efetivo de minimizar esses sintomas por ser mais palatável e deixar a administração menos estressante ao pet.

Isso ocorre porque muitas matérias-primas podem ser unificadas e elaborados na forma mais indicada para cada caso, como: biscoitos, caldas, molhos, pastas, xaropes ou filme oral, e no sabor preferido do animal: carne, peixes, frutas, doces etc.

O tutor deve verificar com o veterinário do animal a possibilidade e o momento adequado da castração, pois ela reduz consideravelmente as chances de aparecimento de um tumor mamário, evitando também o desenvolvimento de infeção uterina e dos cânceres de ovário e útero que, embora mais raros, respondem por cerca de 3% a 5% dos casos de tumores.

Nas cadelas, por muito tempo, a castração era recomendada antes do primeiro cio como profilaxia de tumor de mama, mas estudos recentes demonstram que a castração muito precoce também gera um risco maior de desenvolver outras doenças oestoarticulares e outros tipos de tumores ao longo da vida. Portanto, vale ressaltar que cada Pet deve ser avaliada de forma isolada e junto com o veterinário para se definir o melhor momento para se realizar a ovariohisterectomia.

Texto: Sérgio Dias

Foto: Pezibear / Pixabay

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