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O que é microexplosão, fenômeno que está derrubando árvores na Amazônia

 O fenômeno tem início a partir de uma nuvem cumulonimbus, que se caracteriza por um grande desenvolvimento vertical.
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Imagem: David Urquiza/Arquivo pessoal

Mudanças climáticas vêm intensificando os microbursts, como são chamados os ventos extremos, que causam a morte das árvores gigantes da Amazônia, de acordo com um estudo publicado na revista American Geophysical Union.

O que são microbursts

Microburst é o termo usado para microexplosão. O fenômeno tem início a partir de uma nuvem cumulonimbus, que se caracteriza por um grande desenvolvimento vertical. Dessa nuvem se desprende uma corrente de ar descendente, que cai violentamente de cima para baixo, concentrada em apenas um pequeno trecho da nuvem.

Corrente de vento descendente é “violenta”. Ela se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo.

Na microexplosão, ventos podem atingir velocidades muito altas — acima dos 200 quilômetros por horas. Por isso, algumas árvores podem ser derrubadas, além de danos estruturais a construções.

Fenômeno é grande risco para a decolagem e pouso de aviões. A microexplosão provoca estrondos altos, que as pessoas costumam comparar com o som de um trem de carga.

Microburst pode ocorrer o ano inteiro, mas é mais comum no verão. Isso porque os dias são mais quentes e a umidade é alta, o que favorece a formação de nuvens de tempestade.

Ventos se estendem horizontalmente por uma área inferior a quatro quilômetros. Já as macroexplosões, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, dos EUA, ocorrem quando os ventos se espalham por uma área com mais de quatro quilômetros.

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