Um conjunto de instituições e corporações, representando uma parte significativa do PIB brasileiro, se mobiliza para antecipar as discussões sobre a proteção e o desenvolvimento da Amazônia, que vão marcar a pauta da COP-30, a Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas marcada para 2025 no Brasil. A Amazônia é crucial para os esforços globais de combate aos efeitos da crise climática, sendo um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo, muito embora esteja enfrentando seu maior desafio: as queimadas – criminosas ou não.
Grandes marcas como Vale, Itaú, CNI, Senai, Sesi, Latam, Hydro, BHP, Alcoa, MRN, IBRAM, além de ONGs, governos, ambientalistas e acadêmicos, estão envolvidos na realização da segunda edição da ‘Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias’, agora em novembro. Uma das estrelas do evento será Laurence Tubiana, CEO da Fundação Europeia do Clima, e representante especial do governo francês na COP-21, que selou o Acordo de Paris, em 2015.
Este evento pré-COP-30 terá mais de 130 palestrantes, com a curadoria da ex-ministra do Meio Ambiente e integrante do Conselho Econômico e Social da ONU Izabella Teixeira, e tem como um dos idealizadores o ex-ministro e ex-presidente do Ibama Raul Jungmann, atual presidente do IBRAM. A expectativa é de que o documento com as conclusões do encontro seja encaminhado para integrar a pauta da COP-30.
Laurence Tubiana desempenhará um papel central na COP-30. Sua experiência na negociação do Acordo de Paris em 2015 traz uma perspectiva valiosa para a discussão sobre mudanças climáticas. Laurence é reconhecida por sua liderança em iniciativas que buscam integrar políticas climáticas com desenvolvimento sustentável, enfatizando a necessidade de soluções básicas na natureza e justiça climática.
Sua presença no evento é vista como uma oportunidade para fortalecer laços internacionais e promover uma agenda global que priorize tanto a proteção ambiental quanto o desenvolvimento social. A COP-30 não representa apenas uma chance histórica para o Brasil reafirmar seu compromisso com a luta contra as mudanças climáticas, mas também para abordar questões críticas como a justiça social e a equidade no acesso aos recursos naturais.

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