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Juiz amazonense põe em dúvida episódio da facada em Bolsonaro

Na sua conta no Twitter, o juiz Luís Carlos Valois, da 1ª Vara de Execução Penal de Manaus, colocou em dúvida se o episódio da facada em Jair Bolsonaro desferida por Adélio Bispo de Oliveira, na campanha a presidente em Juiz de Fora (MG), em 2018, foi fato ou um atentado forjado pelo próprio candidato.

“Para mim o maior indício contra a história da facada ainda é o fato de o ‘mito’ estar rodeado de milhares de simpatizantes que o idolatram, e às armas, e à solução de conflitos via violência, e o suposto autor do crime ter saído ileso sem nenhum arranhão!”, afirmou o juiz.

O comentário dele alimentou a polêmica em torno do documentário “Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil”, realizado pelo repórter Joaquim de Carvalho, do site 247.

De acordo com o site, o vídeo alcançou a marca de 1 milhão de visualizações nesta sexta-feira (17), menos de uma semana após seu lançamento.

“O filme mostra, com riqueza de detalhes, várias contradições da investigação sobre o episódio ocorrido em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro de 2018, que foi crucial para que Jair Bolsonaro chegasse à Presidência da República”, diz matéria em destaque no 247.

 

Sem relação

O juiz amazonense negou que tenha feito qualquer relação com o vídeo.

“Não é sobre o documentário! Os milhares de simpatizantes que o idolatram estavam lá… já viu o que fazem com quem é pego depois de correr tentando furtar um celular na rua???”, justificou Valois.

Contudo, o comentário do juiz ganhou repercussão. O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) destacou na sua rede social a desconfiança do juiz amazonense.

“Luís Carlos Valois diz que o fato de Adélio Bispo de Oliveira ter sido protegido pelos seguranças de Jair Bolsonaro, como Joaquim de Carvalho demonstrou, é um forte indício da farsa”, afirmou o deputado.

Com base no documentário, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou na segunda-feira (13) o pedido de abertura de CPI para investigar a facada contra o então candidato.

“Bolsonaro tinha oito segundos de televisão e passou a ter 24 horas […]. Foi na facada que ele ganhou as eleições”, disse o deputado, que é ex-bolsonarista.

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