O Brasil, desde o “descobrimento”, enfrenta armações e desonestidades.
Foi assim no Brasil Colônia, quando representantes da Coroa surrupiavam parte dos minérios destinados ao Reino.
No Império, não era diferente: nobres, mancomunados com burocratas, exploravam os pobres e os escravizados para aumentar suas fortunas.
Veio a República, e nada mudou: a classe política se aliou aos servidores públicos de alto escalão, e foi armação de toda sorte!
A mais recente envolve justamente aqueles que trabalharam a vida inteira e hoje vivem de suas aposentadorias ou pensões — como eu.
Somos mais de 25 milhões!
Pois não é que inventaram uma forma de surrupiar parte da nossa aposentadoria?
Pior: partindo de funcionários do primeiro escalão de um governo que se elegeu com o apoio de trabalhadores, sindicatos e associações.
Essas mesmas entidades que deveriam defender os aposentados estão — segundo acusações do Ministério Público Federal — envolvidas em um esquema de roubo bilionário.
Fala-se em 6,3 bilhões de reais desviados. E os escândalos não param por aí.
Agora, uma nova “caixa-preta” está sendo aberta: trata-se da utilização indevida do nome de aposentados, sem seu conhecimento, para a contratação de empréstimos consignados.
Quanto aos descontos indevidos, a promessa é de que serão restituídos.
Mas, afinal, quem vai pagar essa conta? Serão punidos os que praticaram os crimes e se beneficiaram, ou, mais uma vez, o prejuízo recairá sobre nós, os contribuintes? Ou tudo acabará, como de costume, em pizza?

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