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Manaus,

Colunista

José Melo

Séculos de corrupção, anos de impunidade

O Brasil, desde o “descobrimento”, enfrenta armações e desonestidades.

Foi assim no Brasil Colônia, quando representantes da Coroa surrupiavam parte dos minérios destinados ao Reino.

No Império, não era diferente: nobres, mancomunados com burocratas, exploravam os pobres e os escravizados para aumentar suas fortunas.

Veio a República, e nada mudou: a classe política se aliou aos servidores públicos de alto escalão, e foi armação de toda sorte!

A mais recente envolve justamente aqueles que trabalharam a vida inteira e hoje vivem de suas aposentadorias ou pensões — como eu.

Somos mais de 25 milhões!

Pois não é que inventaram uma forma de surrupiar parte da nossa aposentadoria?

Pior: partindo de funcionários do primeiro escalão de um governo que se elegeu com o apoio de trabalhadores, sindicatos e associações.

Essas mesmas entidades que deveriam defender os aposentados estão — segundo acusações do Ministério Público Federal — envolvidas em um esquema de roubo bilionário.

Fala-se em 6,3 bilhões de reais desviados. E os escândalos não param por aí.

Agora, uma nova “caixa-preta” está sendo aberta: trata-se da utilização indevida do nome de aposentados, sem seu conhecimento, para a contratação de empréstimos consignados.

Quanto aos descontos indevidos, a promessa é de que serão restituídos.

Mas, afinal, quem vai pagar essa conta? Serão punidos os que praticaram os crimes e se beneficiaram, ou, mais uma vez, o prejuízo recairá sobre nós, os contribuintes? Ou tudo acabará, como de costume, em pizza?

 

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