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Petrobras deixa o Amazonas para diminuir dívidas e investir em outras áreas

Os ativos englobam os campos de Arara Azul, Araracanga, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu, Cupiuba e Carapanaúba, além de infraestruturas de apoio operacional. 

Da redação 

Dando continuidade à sua estratégia de gestão de portfólio, com foco em ativos de águas profundas e ultra-profundas, a Petrobras lançou nesta sexta-feira (26/6) o teaser para venda de campos terrestres na Bacia de Solimões, no estado do Amazonas. Os ativos englobam os campos de Arara Azul, Araracanga, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu, Cupiuba e Carapanaúba, além de infraestruturas de apoio operacional. 

O teaser, que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para seleção de potenciais participantes, está disponível no site da companhia: https://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-e-comunicados/teasers.

A venda destes ativos está alinhada à estratégia de otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

Além disso, essas iniciativas deverão contribuir para a redução do endividamento da Petrobras, que ainda é elevado quando comparado com a de seus pares.

A empresa acredita que a entrada de novos players no segmento de óleo e gás nos campos terrestres no estado do Amazonas irá alavancar o desenvolvimento da região não somente pelo potencial aumento de produção e reservas, mas também pelo consequente aquecimento de toda a cadeia de serviços relacionada à atividade de exploração e produção.

Um exemplo positivo da entrada de novos atores no setor de óleo e gás, foi a venda em 2019 do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, que tem resultado em investimentos para viabilizar a produção de gás e geração de energia com o consequente aquecimento da economia local.  

Enquanto a Petrobras vai concentrar investimentos em ativos que geram mais retorno e nos quais a companhia vem demonstrando grande diferencial competitivo ao longo dos anos, como os campos do pré-sal, e em particular o campo de Búzios cujo excedente da cessão onerosa foi adquirido em consórcio pela Petrobras em 2019, novos players podem investir em outras áreas, proporcionando maior dinamismo ao setor de óleo e gás. O estado do Amazonas já possui um setor diversificado com diferentes atores além da Petrobras atuando na geração de energia.

É importante esclarecer que o processo de desinvestimento dos campos não prevê demissões de empregados da Petrobras. Todos serão realocados para outras unidades organizacionais da companhia. As transferências levarão em conta a melhor adequação entre os perfis dos empregados e as atividades e processos nas lotações disponíveis. Caso haja interesse, outra opção é a adesão ao Plano de Desligamento Voluntário (PDV) específico, conforme prevê o plano de pessoal para gestão de portfólio.  

Polo Urucu

O Polo Urucu compreende sete concessões de produção (Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu), todas localizadas no estado do Amazonas, nos municípios de Tefé e Coari, ocupando uma área de aproximadamente 350 km².

No primeiro trimestre de 2020, a produção média do polo foi de 106.353 boed, sendo 16.525 bpd de óleo e condensado, 14.281 Mm³/d de gás e 1.150 toneladas por dia de GLP.

Além das concessões e suas instalações de produção, estão incluídos na transação as facilidades de processamento da produção de petróleo e gás natural, além de instalações logísticas de suporte à produção.

As empresas interessadas no ativo deverão atender aos requisitos de operador em área remota, conforme exigência da ANP, além de todas as licenças operacionais e condicionantes ambientais requeridos. 

O processo de passagem de operação para o novo concessionário também prevê medidas para que não ocorra descontinuidade no fornecimento de gás natural, petróleo e GLP, com a garantia da continuidade operacional e de manutenção do ativo.

Com informações da assessoria de comunicação

 

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