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Para preservar o meio ambiente, o primeiro passo é investir na manutenção das florestas em pé

O documento apontou que a quantidade de gases do efeito estufa liberados na Terra alcançou o nível máximo histórico em 2017.

Por Érica Pereira

 

As florestas estão entre os maiores patrimônios naturais do planeta, por isso é sempre importante refletirmos a respeito das ações capazes de conter a degradação do meio ambiente.

Diante do tema, um assunto que merece atenção é o Relatório Anual do Estado do Clima, emitido pelo governo dos Estados Unidos neste ano. O documento apontou que a quantidade de gases do efeito estufa liberados na Terra alcançou o nível máximo histórico em 2017, com uma concentração média mundial de dióxido de carbono de 405 partes por milhão (ppm), 2,2 ppm a mais que em 2016.

Apesar dos números alarmantes, esse é um problema que pode ser minimizado com a manutenção das florestas, bosques e outras composições naturais. Nesse sentido, para se ter uma ideia da importância de iniciativas em prol das florestas, com a redução do desmatamento entre os anos de 2006 e 2014 na Amazônia, foi possível evitar que mais de 5 bilhões de toneladas de CO2 chegassem à atmosfera.

Inclusive, um exemplo positivo que podemos citar é o crescimento da valoração de serviços ecossistêmicos, considerando que grande parte dos produtos consumidos derivam, em algum grau, da transformação de matérias-primas originadas na natureza. Dessa forma, entende-se os recursos naturais, antes vistos como oferecidos sem custos pela natureza, da perspectiva do capital natural em que há valor econômico nestes insumos ou produtos e que poderá facilitar na compreensão de riscos, impactos e externalidades quando se considera, principalmente, a dependência da indústria frente a estes recursos.

A proposta é que, com a conservação dos recursos naturais, o país tenha condições de ampliar o valor do patrimônio genético e ainda contribuir com a desaceleração da emissão de poluentes na atmosfera terrestre.

Para entender a importância de iniciativas capazes de manter as florestas em pé, a Beraca promoveu um estudo sobre o serviço ecossistêmico de regulação global em áreas de extrativismo de andiroba, murumuru, açaí e pracaxi destinado às indústrias de beleza, cuidados pessoais e farmacêutica. A análise identificou que foi possível evitar a emissão de 1.400 ton de CO² e ainda apoiar a regeneração de 2.350 hectares de floresta de um único fornecedor da matéria-prima, o que equivale a R$ 180 mil em estoque de carbono gerado.

Em mais de dez anos de trabalho em prol do meio ambiente, a empresa já evitou o desmatamento de um milhão e meio de acres de floresta, o que representa metade do tamanha da Bélgica ou 850 mil campos de futebol.

No entanto, mesmo diante de iniciativas positivas, combater o desmatamento é um grande desafio, por isso é necessário realizar um trabalho intenso de conscientização. É preciso investir em iniciativas capazes de garantir a manutenção das florestas constantemente, pois qualquer espécie viva depende das árvores para garantir a sua sobrevivência.

Érica Pereira é coordenadora da área de Sustentabilidade da Beraca, líder global no fornecimento de ingredientes naturais provenientes da biodiversidade brasileira para as indústrias de cosméticos, produtos farmacêuticos e cuidados pessoais.

Foto: Divulgação

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