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Obras milionárias de estações em Manaus deixam de fora 80% da frota e gera caos para passageiros, diz deputado

De acordo com o deputado Sidney Leite a insistência do prefeito Arthur Neto nessas obras cria mais confusão para o sistema de mobilidade urbana de Manaus.

Da redação 

 

O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM) criticou as obras da Prefeitura de Manaus na construção de três novas estações de ônibus em faixas centrais de avenidas da capital. O parlamentar ressaltou que dados do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) apontam que menos de 22% da frota de ônibus da Capital tem porta à esquerda. “Atualmente Manaus conta com 1250 ônibus, e apenas 263 têm portas que abrem para a esquerda. Isso não faz sentido”, destacou o parlamentar.

As três obras foram iniciadas neste ano e têm previsão para finalizar em janeiro do próximo ano, custando em média, aproximadamente R$ 6,4 milhões cada estação. As novas estações estarão localidades nas avenidas Torquato Tapajós, Constantino Nery e Max Teixeira. “Sem contar que, por exemplo, na Torquato, já existe parada no eixo central a poucos metros da nova obra, inclusive. Qual o motivo para essas novas construções”, questionou o deputado.

De acordo com o deputado Sidney Leite a insistência do prefeito Arthur Neto nessas obras cria mais confusão para o sistema de mobilidade urbana de Manaus. “As empresas não renovaram a frota de ônibus e a Prefeitura renovou o contrato dessas empresas por mais dez anos sem elas cumprirem o mínimo necessário para fazer um transporte digno, com qualidade, pontualidade e quantidade correta para atender a população de Manaus”, afirmou.

Sidney ressaltou que a cidade não vai ter uma faixa exclusiva de ônibus por conta das ações do prefeito Arthur Neto. Ele lembrou que sete plataformas para atendimento ao transporte coletivo foram desativadas por conta das obras.

“O prefeito, há muito tempo, perdeu a vergonha na cara. E esse é mais um exemplo. Não conseguiremos ter em Manaus faixa exclusiva de ônibus, pela incompetência da gestão e do descompromisso do prefeito Arthur Virgílio Neto”, disse.

O corretor de imóveis, Mário Batista, 60, reclamou da desativação das plataformas e da confusão causada pelas obras.  “Acho que já é tempo de unificar as portas do transporte coletivo. Os ônibus não param aqui porque as portas não são desse lado (direito) e outros não param daquele lado por não ter porta à esquerda”, reclamou.

Para a doméstica Rosa Maria, 55, o dia-dia dos passageiros do transporte público deveria ser melhor. Ela também questionou as obras da Prefeitura. “Por que a Prefeitura não facilita para o nosso lado? Já no final do mandato dele (prefeito Arthur Neto) quer prejudicar todo mundo. Todo dia eu pego ônibus superlotado, isso porque ainda nuão começaram as aulas”, declarou.

O autônomo Saulo Pimentel Ferreira, 63, disse que passou por várias situações ruins no transporte público da cidade e já chegou atrasado em compromissos por causa de pane mecânica nos veículos que, segundo ele, são velhos. “Todo dia tem ônibus no prego. Eu pego todo dia e vejo isso acontecendo”, destacou.

 

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