O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a ponte sobre o rio Curusá, na BR-319, no Amazonas, tem previsão de ser concluída até setembro deste ano. A confirmação foi feita pelo diretor-geral do órgão, Fabrício Galvão, durante uma conversa com o senador Plínio Valério, que tem acompanhado o andamento da obra.
De acordo com o DNIT, a construção sofreu atrasos devido a problemas com a empresa responsável inicialmente, cujo contrato foi rescindido. Uma nova empresa foi contratada e os recursos necessários para a continuidade dos trabalhos já foram liberados, segundo Galvão.
A ponte do Curusá é uma das duas estruturas em execução na rodovia, junto com a ponte de Autaz Mirim. Ambas são consideradas importantes para a melhoria da trafegabilidade na região. O DNIT afirma que pretende concluir as duas obras ainda durante a atual gestão.
A BR-319 é uma estrada federal que corta áreas isoladas do Amazonas e tem papel relevante na conexão de comunidades e no escoamento de produção local. A entrega das pontes é aguardada por moradores da região, que enfrentam dificuldades de acesso principalmente durante o período de chuvas.
Travas ambientais para BR-319
Em outra agenda, durante audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho, Plínio Valério cobrou avanços também na recuperação da BR-319. O ministro alegou que travas ambientais impedem o andamento das obras no trecho central da rodovia e que a única solução seria a aprovação de um projeto de lei que flexibilize a concessão de licenças ambientais. Plínio reconheceu a boa vontade, mas criticou a promessa de asfaltar apenas 20 quilômetros do chamado Bloco C do “meião”. Para ele, isso é apenas paliativo: “Me senti torturado pela exposição do ministro. Haja BR, haja grão, haja escoamento, haja produção… e para o Amazonas, bulhufas! Só se falou do Amazonas no final, para mostrar uma BR lameada com caminhões atolados”, disse Plínio.

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