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Movimento internacional tenta barrar entrada de frigorífico dos irmãos Batista em bolsa de Nova York

Multinacional brasileira tenta comercializar seus papéis no mercado de Nova York há uma década
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Foto: Reprodução/Twitter/X

Maior produtora de proteína animal do mundo, a JBS enfrenta nos Estados Unidos uma série de barreiras para se listar na Bolsa de Nova York. A multinacional brasileira tenta comercializar seus papéis no mercado mais concorrido do mundo há pelo menos uma década.

Mas, depois de enfrentar escândalos de corrupção e crises financeiras, a companhia tem agora um desafio ainda maior: um movimento no mercado de capitais chamado de “Ban the Batista”

O boicote foi construído por movimentos liderados por políticos e lobistas internacionais que acusam a JBS de causar danos ambientais e de envolvimento em casos de corrupção.

O grupo se articula para impedir que a empresa encontre espaço para crescer no mercado. Além disso, a JBS enfrenta uma acusação da procuradoria-geral de Nova York pela prática de greenwashing —  do inglês, “lavagem verde”, que consiste na divulgação falsa sobre ações de sustentabilidade.

Parlamentares dos Estados Unidos e do Reino Unido lideram o movimento “Ban the Batistas”. Ele faz referência aos irmãos Wesley e Joesley Batista. Lançada nos EUA, em novembro do ano passado, a ação tem o objetivo de “bloquear o plano da JBS de se listar na New York Stock Exchange (Nyse).

De acordo com a O Estado de S. Paulo, financiadores contrataram um escritório de lobby em Washington para atuar contra a empresa brasileira.

Em janeiro, 12 parlamentares do Reino Unido, de diversos partidos, mandaram uma carta à comissão de valores mobiliários dos EUA — SEC, na sigla em inglês, o órgão que regula o mercado mobiliário americano).

No documento, o grupo “implora para que o pedido de IPO da JBS seja rejeitado”. Ele quer que chegue aos EUA “uma mensagem clara de que os país permanece firme em seu compromisso de combater mudanças climáticas”.

No Reino Unido, a JBS atua por meio da marca Pilgrim’s Pride Corporation, que faz o serviço de processamento de suínos e aves.

Desmatamento

Segundo políticos do Reino Unido, o problema maior da JBS é a criação de gado na região amazônica. Eles afirmam que a listagem da empresa em Nova York poderia ampliar o os negócios da empresa e, consequentemente, o desmatamento. A companhia é a maior detentora de frigoríficos na Amazônia.

O grupo JBS rebateu as acusações de causar danos ambientais.

 “Há quase 15 anos, a JBS monitora diariamente seus mais de 70 mil potenciais fornecedores de bovinos em todo o país”, disse a empresa, em nota ao Estadão. “Por meio de imagens de satélite e consulta a listas públicas oficiais, são constantemente verificados critérios como desmatamento ilegal, embargos ambientais, invasão de terras indígenas ou unidades de conservação e práticas análogas à escravidão. Atualmente, mais de 14 mil fazendas estão bloqueadas.”

Corrupção

Nos EUA, 15 senadores também assinaram um documento, em janeiro, e o enviaram ao presidente da SEC, Gary Gensler. A carta diz que a “aprovação da proposta de listagem da JBS sujeitaria os investidores dos EUA ao risco de uma empresa com um histórico de corrupção flagrante e sistêmica.

O boicote foi construído por movimentos liderados por políticos e lobistas internacionais que acusam a JBS de causar danos ambientais e de envolvimento em casos de corrupção.

O grupo se articula para impedir que a empresa encontre espaço para crescer no mercado. Além disso, a JBS enfrenta uma acusação da procuradoria-geral de Nova York pela prática de greenwashing —  do inglês, “lavagem verde”, que consiste na divulgação falsa sobre ações de sustentabilidade.

Parlamentares dos Estados Unidos e do Reino Unido lideram o movimento “Ban the Batistas”. Ele faz referência aos irmãos Wesley e Joesley Batista. Lançada nos EUA, em novembro do ano passado, a ação tem o objetivo de “bloquear o plano da JBS de se listar na New York Stock Exchange (Nyse).

De acordo com a O Estado de S. Paulo, financiadores contrataram um escritório de lobby em Washington para atuar contra a empresa brasileira.

Em janeiro, 12 parlamentares do Reino Unido, de diversos partidos, mandaram uma carta à comissão de valores mobiliários dos EUA — SEC, na sigla em inglês, o órgão que regula o mercado mobiliário americano).

No documento, o grupo “implora para que o pedido de IPO da JBS seja rejeitado”. Ele quer que chegue aos EUA “uma mensagem clara de que os país permanece firme em seu compromisso de combater mudanças climáticas”.

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