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Justiça mantém preso homem que criticou STF e PT

Ivan Pinto foi detido a mando do ministro Alexandre de Moraes
Reprodução/Twitter

A Justiça decidiu manter preso Ivan Pinto, homem que criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão foi tomada depois de audiência de custódia, na tarde do sábado 23.

Durante o seu depoimento, Ivan disse não ter reclamações sobre a conduta dos policiais no momento de sua prisão e disse que está sendo bem tratado no presídio. Ivan está detido a mando do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Ivan diz: “As tchutchucas do PT estão em desespero porque sabem que nós da direita vamos fazer o maior 7 de Setembro da história. É o STF que rasga a Constituição e eu tenho o direito de chamar todos esses caras de vagabundos e mentirosos”.

Ao prender Ivan, Moraes argumentou que as declarações do homem “se revestem de convocação de terceiros não identificados, com união de desígnios, para utilização abusiva dos direitos de reunião e liberdade de expressão, para atentar contra a democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, ignorando a exigência constitucional das reuniões serem lícitas e pacíficas”.

Outro vídeo mostra Ivan mandando um recado para Lula. “Eu vou dar um recado para a esquerda brasileira, principalmente pro Lula: o desgraçado põe o pé na rua, que nós vamos te mostrar o que nós vamos fazer com você”, disse.

Além da prisão, Moraes determinou a busca e apreensão de “armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos” em poder de Boa Pinto. Na ação policial, contudo, foram apreendidos apenas um celular e um notebook.

Em ato com Lula, poeta faz referência a atentado contra Bolsonaro

Durante um ato com Lula, o autodenominado “poeta popular” Antônio Marinho fez uma referência ao atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro, em 2018. Marinho introduziu um evento de Lula com artistas de Pernambuco.

Ao contar um episódio em que Bolsonaro visitou a cidade São José do Egito, Marinho fez uma pausa e falou: “Tenha cuidado que lá o povo sabe dar facada”. O homem não mencionou Bolsonaro diretamente. O chamou de “sem nome”.

A fala gerou aplausos de pessoas na plateia e de uma mulher que estava no palco. O poeta não foi repreendido por Lula ou pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) sobre a fala acerca do atentado contra Bolsonaro.

 

 

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