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Autoridades latino-americanas debaterão políticas para melhorar o acesso aos cuidados paliativos

O Primeiro Encontro de Alto Nível sobre o tema acontecerá em Lima, em 11 de outubro deste ano. Na América Latina, dos 3,5 milhões de pessoas que requerem cuidados paliativos apenas 1% se beneficia deles. 

Com informação da assessoria  

São Paulo, setembro de 2018. No próximo 11 de outubro será realizado em Lima o Primeiro Encontro de Alto Nível “Cuidados Paliativos: Fortalecendo o Sistema Sócio Sanitário”, que reunirá autoridades do setor de toda a região, para discutir políticas públicas que ampliem o acesso a estes serviços.

O evento é organizado pela plataforma “Cuidados Paliativos: Fortalecendo o Sistema Sócio Sanitário” (CP-FeSS), que agrupa várias organizações líderes no tema[2].

A presidente da Associação Latino-americana de Cuidados Paliativos (ALCP), Dra. Tania Pastrana, comentou que espera que esta atividade estabeleça as bases para o desenvolvimento de um marco regional de apoio aos pacientes e seus familiares.

“Definitivamente, temos que somar esforços em torno deste tema. Embora haja um consenso global sobre a necessidade de fortalecer a prestação de cuidados paliativos, na prática, ainda existem múltiplas barreiras que impedem sua efetiva implementação”, afirma Dra. Pastrana.

Entre as principais barreiras que existem na região estão a ausência de políticas públicas de cuidados paliativos na maioria dos países; a falta de credenciamento oficial da especialidade ou subespecialidade médica; e a existência de regulamentos desnecessariamente restritivos sobre o uso de medicamentos controlados.

Por outro lado, a Diretora Executiva da Associação Internacional de Cuidados Paliativos (IAHPC), Dra. Liliana De Lima, explica que as intervenções nesta especialidade não só favorecem os pacientes e seus familiares, mas também beneficiam o sistema de saúde de forma integral.

“Há sólidas evidências científicas comprovando que os cuidados paliativos têm impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias. Além disso, diferentes estudos demonstraram que os cuidados paliativos podem reduzir hospitalizações e o uso de tratamentos desnecessários, contribuindo para a efetividade no uso de recursos públicos destinados aos cuidados da saúde”, pontua a Dra. De Lima.

Ao final da sessão, as contribuições das autoridades participantes serão consolidadas em um documento de política regional, que será apresentado no III Congresso Internacional de Cuidados Paliativos na América Latina.

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