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Folha: “Enfrentando loucos e mentirosos” na cobertura da pandemia

Esta breve retrospectiva de 2021 permite antever dias ainda mais complicados em 2022, ano de eleições presidenciais.
Imagem: Isac Nóbrega/PR

“Esgrimindo com loucos e mentirosos”, como bem caracterizou ainda em janeiro o apresentador do “Jornal Nacional”, William Bonner, o jornalismo de televisão enfrentou um 2021 especialmente difícil, e saiu arranhado. A pandemia de coronavírus, que já causou mais de 600 mil mortes no país, colocou profissionais e canais alinhados com o governo diante de um dilema: acatar o negacionismo oficial ou salvar a vida dos seus próprios espectadores? A solução exigiu malabarismo.
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Assim como a Jovem Pan, a RedeTV! abriu espaço para discussões sobre a eficácia de vacinas, dando microfone para negacionistas de diferentes matizes tratarem temas de caráter científico como questão de opinião. O caso mais notório de propagação de fake news na televisão ocorreu na CNN Brasil. Em busca de polêmica, o canal de notícias manteve no ar, por mais de um ano, o comentarista Alexandre Garcia, um defensor de tratamentos ineficazes contra a covid-19.
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Esta breve retrospectiva de 2021 permite antever dias ainda mais complicados em 2022, ano de eleições presidenciais. Um exemplo do que vem pela frente foi a demora para dar tratamento jornalístico digno à viagem do ex-presidente Lula à Europa, em novembro. O assunto só entrou na pauta após protestos de espectadores nas redes sociais.

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