A CPI da Pandemia recebe nesta quinta-feira (30) o empresário Otávio Oscar Fakhoury, que comparece ao Senado devido suspeitas de que ele seja um financiador de veículos propagadores de fake news sobre a pandemia de Covid-19.
No começo do depoimento, o empresário negou tal alcunha e disse que deu apenas um “aporte inicial” ao Instituto Força Brasil, no qual é apontado como vice-presidente.
O Instituto foi o responsável por apresentar representantes da Davatti Medical Supply ao Ministério da Saúde, mas Otávio Fakhoury afirmou que não participou do processo – posteriormente, um representante da Davati afirmou que o ex-diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, havia pedido propina nas negociações das doses da AstraZeneca então ofertadas.
Questionado sobre seu papel em financiar atos pró-Bolsonaro nos últimos meses, o empresário negou e disse ter participado ativamente como financiador de movimentos do gênero até 2019.
Ao longo do depoimento, Otávio Fakhoury também fez comentários com informações falsas acerca da vacinação contra a Covid-19 e medidas restritivas, o que gerou embate entre os senadores da comissão.
O ministro Dias Toffoli atendeu à defesa de Fakhoury e lhe concedeu o direito de permanecer em silêncio para não se autoincriminar, e ainda de não ser preso durante o depoimento. Ele poderá se comunicar com sua defesa durante a sessão.

Envie seu comentário