O Banco Mundial precificou nesta terça, 13, um título vinculado ao reflorestamento da Amazônia, com proteção de capital, no valor de US$ 225 milhões. Este é o maior título do Banco Mundial já precificado.
Oferece aos investidores um cupom que inclui um componente fixo garantido e um componente variável vinculado à geração de Unidades de Remoção de Carbono (CRUs) de projetos de reflorestamento nas regiões da Amazônia no Brasil.
É também o primeiro título que vincula o retorno financeiro dos investidores à remoção de carbono da atmosfera, diferindo de transações anteriores que estavam vinculadas à venda de créditos de carbono por emissões evitadas.
A notícia significa que reflorestar a Amazônia pode ser um bom negócio – e que isso já está tendo investimento de capital privado financeiro internacional.
Há hoje um movimento de reflorestar a Amazônia. Não se trata de apenas combater o desmatamento, mas também refazer a mata perdida – e sem essa de espécies exóticas, mas sim nativas.
Para quem não entende muito de economia verde, o título será vendido pelo banco no mercado não só como mais um movimento contra o desmatamento, mas que impulsiona o reflorestamento na Amazônia.
Mas como é que o modelo dá lucro? Quando a árvore proveniente desse replantio cresce ela captura o carbono. É esse ativo que é vendido.
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