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Bolsonaro volta a defender excludente de ilicitude em operações

Durante sua live semanal no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o projeto que amplia o conceito de excludente de ilicitude, previsto no Código Penal, para agentes de segurança em operações.
Presidente Jair Bolsonaro participa da Cerimônia de Comemoração ao Dia Internacional do Voluntariado.

Por Agência Brasil 

Durante sua live semanal no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o projeto que amplia o conceito de excludente de ilicitude, previsto no Código Penal, para agentes de segurança em operações.

Para o presidente, a medida é necessária para que os militares tenham “retaguarda jurídica” para atuar durante as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Segundo ele, é uma “irresponsabilidade” enviar jovens soldados para operações de rua sem a garantia de que eles possam atuar sem risco de serem processados por eventuais mortes em confrontos.

Durante a transmissão o presidente disse que vai “dificultar” a decretação de novas GLOs.

“Deixar bem claro, nós [vamos] dificultar a GLO, não é que eu não queira, vamos dificultar porque é uma irresponsabilidade você mandar jovens de 20, 21 e 22 anos de idade, que são soldados engajados ou reengajados das Forças Armadas, para entrar numa linha de frente, numa verdadeira guerrilha. E daí acontece um problema, não é justo você condenar até 40 anos de cadeia um soldado, que pode ter seu filho. Nós precisamos do excludente de ilicitude”, afirmou. 

“O que é o excludente de ilicitude? O elemento cumpre sua missão, lógico, sem excessos, e vai para casa tranquilo. Se, no combate ali, morreram três, quatro, cinco, dez ou quinze bandidos, ele não vai responder por isso. É isso que nós queremos, afinal de contas, é responsabilidade nossa dar essa retaguarda jurídica para o militar poder bem trabalhar”, afirmou. “Nós precisamos, espero que o Parlamento vote, se o Parlamento não quiser votar, sem problema, eu não posso interferir no Parlamento brasileiro”, acrescentou.

Ontem (4), o presidente Jair Bolsonaro alterou o decreto de GLO no Ceará para por fim à atuação dos militares. A desmobilização das Forças Armadas, que atuavam na segurança pública do estado, ocorreu após o retorno dos policiais militares ao trabalho. Parte da categoria fez greve durante 13 dias, com policiais amotinados em quartéis e batalhões. Eles começaram a voltar ao trabalho na segunda-feira (2), mesmo dia em que foi assinado o acordo que encerrou a paralisação.

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