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TSE recebe mais de 80 denúncias sobre desinformação contra eleições

Em 16 dias, a Corte recebeu, por meio do Sistema de Alerta, informações sobre fake news e manipulação do processo eleitoral
Foto: Divulgação

Em 16 dias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu ao menos 83 denúncias de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro. Ou seja, desde 21 de junho até 6 de julho, pelo menos cinco notícias mentirosas em redes sociais foram comunicadas à Corte Eleitoral por dia, em média.

Os brasileiros usaram o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições para fazer as denúncias. Entre os relatos, há episódios que envolvem a circulação de notícias falsas sobre o pleito eleitoral brasileiro, que atentam contra a imagem de segurança e integridade do processo de votação e que afetam a normalidade desse trâmite.

A ferramenta foi lançada pelo TSE em parceria com as plataformas digitais com que o tribunal mantém acordos de cooperação – Google Brasil, YouTube, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, Kwai, TikTok, LinkedIn, Twitter e Spotify – desde 21 de junho. Esse instrumento será mantido até o fim deste ano.

As denúncias são repassadas às plataformas digitais e agências de checagem parceiras da Corte Eleitoral para rápida contenção do impacto provocado pela disseminação desse tipo de conteúdo na internet.

A depender da gravidade do caso, os relatos recebidos também podem ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e às demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.

Exemplos de desinformações contra as eleições:

– Informações equivocadas sobre a participação nas Eleições 2022, com a distorção de dados relativos a horários, locais de votação e documentos exigidos;

– Utilização de contas falsas, com uso da imagem da Justiça eleitoral, para compartilhamento de informações falsas sobre o pleito;

– Ameaças aos pontos de votação ou a outros locais ou eventos importantes;

– Informações não verificadas sobre fraude eleitoral, adulteração de votos, contagem de votos ou certificação dos resultados da eleição; e

– Veiculação de discurso de ódio e incitação a violência para atacar a integridade eleitoral e os agentes públicos envolvidos no processo.

Desmentindo mentiras

No último mês, por meio do canal Fato ou Boato, o TSE desmentiu conteúdos disseminados nas redes sociais e comentados por políticos como verdades. Entre as mentiras contestadas, consta um áudio ilegítimo em que o ex-diretor do Datafolha narrava suposto plano para fraudar urnas.

O áudio falso, atribuído a Mauro Paulino, foi desmentido pela Corte.

“O suposto plano para fraudar as urnas é tão falso quanto a suposta autoria da gravação. O áudio foi extraído de um vídeo produzido por um canal de sátira no YouTube, e a voz das peças desinformativas compartilhadas na internet pertencem, na verdade, a um personagem criado por um humorista”, explicou o TSE em publicação.

Em outra ocasião, circulou nas redes sociais um print de um tuíte de uma deputada federal no qual ela afirmava que determinado candidato não ocuparia a Presidência, se “as eleições de 2018 não tivessem sido fraudadas”.

Na publicação, a parlamentar disse ainda que não aceitaria “nenhum tipo de golpe contra a democracia” do país. “A postagem é verdadeira, porém foi compartilhada de forma deturpada para sugerir que as urnas eletrônicas poderiam ser fraudadas”, ressaltou o TSE.

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