Segundo a nota, o “presidente condenou os ataques do Hamas repetidas vezes e não fez fala contra o povo judeu e sim contra ações do atual governo de Israel, que também foram criticadas por governos do mundo inteiro, inclusive Europa e Estados Unidos, e que são tema de um processo pela África do Sul em Haia”.
A declaração de Lula comparando a situação em Gaza com o holocausto promovido por Adolf Hiltler na Segunda Guerra Mundial foi amplamente criticada pelo governo israelense — que declarou o presidente brasileiro persona non grata devido do episódio.
Ainda nesta quarta-feira (20), durante agenda na cidade de Ranana, em Israel, Tarcísio elogiou o país do oriente médio e afirmou que a fala de Lula não representa a nação.
“Não ao Hamas, não ao Hezbollah, não ao terrorismo! A posição do povo brasileiro nada tem a ver com a de seu presidente. Se alguém pretende ter uma posição de destaque deve se inspirar no exemplo de Osvaldo Aranha, não se aliar a terroristas”, disse.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, endossou as críticas.
“A fala do presidente Lula não condiz com o pensamento do Brasil. Peço desculpas aos judeus. Um homem que não conhece a história fez um depoimento que agride a todos vocês”, afirmou.
Os governador brasileiros visitam Israel a convite do governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense.
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