Siga nas Redes Sociais

Olá, o que procuras?

Manaus,

Dia a Dia

PCC mantém plano de matar policiais e secretaria impõe “alerta máximo”

O documento ressalta que o planejamento do PCC para executar policiais penais está ativo.
Imagem: Divulgação

Há ao menos três anos, a fação criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) se debruça sobre planos para surpreender e executar policiais penais federais lotados em duas das cinco penitenciárias federais espalhadas pelo país. Em um documento sigiloso obtido pela coluna Na Mira, a Secretaria Nacional de Política Penais (Senappen) destaca que os servidores devem permanecer em alerta máximo, principalmente quem estiver lotado nos presídios de Campo Grande (MS) e de Brasília.

O documento ressalta que o planejamento do PCC para executar policiais penais está ativo. Cada passo seria minuciosamente esquadrinhado pela área da facção conhecida como “Sintonia Restrita”, grupo devidamente responsabilizado pela alta cúpula do PCC para identificar, monitorar e executar agentes públicos.

Os planos ficaram conhecidos durante a Operação Sequaz, desencadeada pela Polícia Federal (PF) em abril deste ano. Na ocasião, faccionados planejavam sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, inclusive o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo.

A operação

De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estavam nos estados de São Paulo e do Paraná.

Cerca de 120 policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Rondônia e em São Paulo.

O nome da operação — Sequaz — faz referência ao ato de seguir, vigiar ou acompanhar alguém, devido ao método usado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

Servidora assassinada

O caso mais brutal que envolveu a execução de servidores do Departamento Penitenciário Federal (Depen) foi o da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, 37 anos, em Catanduvas (PR), em 2017.

Clique para comentar

Envie seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *