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Operação retira invasores de área mais desmatada da Amazônia

Terra indígena Apyterewa tem sido alvo de ocupação ilegal de pecuaristas e garimpeiros.
Foto: divulgação

A Terra Indígena Apyterewa foi a reserva com maior área de floresta derrubada na Amazônia nos últimos quatros anos. E nós revelamos como isso aconteceu.

Em sete anos, não indígenas ergueram 210 casas, igrejas, lojas de comércio, uma escola e até um posto de gasolina dentro da terra indígena Apyterewa, na cidade de São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará. Essa ocupação ilegal deu origem a uma vila, que foi batizada de Renascer e hoje  reúne cerca de mil invasores – eles superam em número os 730 indígenas legalmente instalados na área e donos do território.

A perspectiva é ainda de mais crescimento, com novas casas em construção. Tudo isso acontece ao  lado de uma base de operação da Fundação Nacional do Índio, a Funai.

Um dos canais de acesso da vila Renascer alcança outra área invadida: a vila do Piranha, com dez edificações e plantações. Do outro lado da reserva, um sujeito de nome Josemar Alves da Costa, assassinado em 2022, negociou com uma dezena de pessoas pedaços de terra que não lhe pertenciam. Esses e outros quatro povoados ainda vivem ilegalmente dentro dos 773 mil hectares que pertencem ao povo parakanãs, homologados em 2007, durante o segundo mandato do presidente Lula.

Ontem, menos de uma semana depois da publicação de nossa reportagem exclusiva, o governo federal começou uma operação para expulsar invasores das terras Apyterewa e também da Trincheira Bacajá, também localizada no Pará. Agentes da Funai, Força Nacional, Polícia Federal, Incra e Ibama atuam para afastar os invasores.

Leia a reportagem completa no Intercept Brasil 

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