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Justiça solta chefe da segurança de Rogério de Andrade, suspeito da morte de bicheiro Fernando Iggnácio

Segundo o MPRJ, Fernnado Iggnácio disputava com Rogério de Andrade o controle de pontos de exploração do jogo do bicho, videopôquer e máquinas caça-níquel, na Zona Oeste.
Foto: Pixels

Apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como chefe da segurança pessoal do contraventor Rogério Costa de Andrade e Silva, o Rogério de Andrade, e suspeito de envolvimento na morte do bicheiro Fernando Iggnácio, o sargento PM reformado Márcio Araújo de Souza, mais conhecido como Araújo, não está mais atrás das grades. Ele estava preso desde fevereiro de 2021, mas foi solto e deixou o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, no último dia 9 de outubro, após ser beneficiado por uma decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em seu despacho, o ministro concedeu ao sargento os mesmos efeitos de outra decisão do ministro Jorge Mussi, que havia determinado que a prisão preventiva de Rogério de Andrade fosse substituída por medidas alternativas como uso de tornozeleira eletrônica, obrigação de comparecimento periódico ao juízo e proibição de ausentar-se da residência no horário entre 20h e 6h. Márcio Araújo de Souza foi um dos denunciados pelo MPRJ na Operação Calígula, em abril de 2022, que listou suspeitos de integrar organização criminosa, chefiada por Rogério de Andrade, para exploração de jogos de azar e para promover lavagem de dinheiro, entre outros crimes. O sargento também foi apontado, em outra investigação, como suspeito de ser o responsável pela contratação de quatro pistoleiros que executaram Fernando Iggnácio. Este último era genro de Castor de Andrade e inimigo declarado de Rogério.

Segundo o MPRJ, Fernnado Iggnácio disputava com Rogério de Andrade o controle de pontos de exploração do jogo do bicho, videopôquer e máquinas caça-níquel, na Zona Oeste. A vítima foi executada com tiros de fuzil, no dia 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O contraventor havia acabado de voltar de Angra dos Reis, na Costa Verde, quando foi atacado por homens armados e encapuzados ao caminhar em direção a um carro. Por mais de dez anos, o sobrinho e o genro de Castor travavam uma guerra pelo controle dos negócios ilícitos do espólio de Castor de Andrade, ex- integrante da cúpula do jogo do bicho e ex-presidente da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel.

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