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Juiz pede laudo sobre saúde da mulher que ficou com morador de rua

O personal que agrediu o morador de rua por ter relações sexuais com a esposa dele entrou na Justiça para retirada de perfis fakes
Reprodução

A Vara Cível de Planaltina solicitou, na tarde desta quinta-feira (24/3), a apresentação da documentação que prove o atual quadro de saúde da mulher flagrada em relações sexuais com o morador de rua Givaldo Alves. Ele foi agredido pelo marido da mulher, o personal Eduardo Alves de Souza, no último dia 9 de março.

O juiz Eduardo da Rocha Lee fez a solicitação no âmbito da ação em que o marido pede a suspensão de perfis fakes do casal nas redes sociais. Segundo o magistrado, os documentos sobre a saúde da mulher devem ser mostrados para justificar a nomeação de uma outra pessoa para representá-la no processo judicial.

O magistrado deferiu o pedido do casal para que o processo fique em segredo de Justiça. Na decisão, Lee solicitou que sejam indicados os perfis que contenham as imagens e informações que devem ser removidas.

Na semana passada, a advogada Cláudia Pignata disse que, “a priori, nosso pedido é para que sejam derrubados os perfis fakes. Inclusive, neste fim de semana, saiu uma notícia sobre um perfil em nome do Eduardo e que pedia uma vaquinha on-line, mas não é de verdade”.

Entrevista exclusiva

Um dos principais personagens que virou notícia no país nas últimas semanas, Givaldo Alves falou pela primeira vez com a imprensa na quarta-feira (23/3). Os repórteres do Metrópoles Caio Barbieri e Carlos Carone entrevistaram o homem em situação de rua, que deu detalhes do que ocorreu no dia em que foi agredido.

Veja o vídeo da primeira entrevista concedida por Givaldo. Por conter falas consideradas explícitas e inapropriadas, o Metrópoles decidiu silenciar algumas partes da entrevista:

Baiano de 48 anos, Givaldo Alves, assim como em depoimento à polícia, reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo, mesmo após dizer que não “tinha tomado banho”. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”

“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, iniciou.

A entrevista foi concedida na tarde de quarta-feira (23/3), após várias tentativas de contato da reportagem com o principal personagem desse inusitado caso. Durante 47 minutos, Givaldo Alves mostra ser articulado, diz gostar de literatura e conta já ter exercido inúmeras atividades laborais, como operário na área de construção civil e motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos.

“Não cometi estupro”

Givaldo diz que foi casado, tem uma filha de 28 anos e peregrinou por cidades da Bahia, de Tocantins, Minas e Goiás até chegar a Brasília. Desde então, alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens.

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