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Duas adolescentes são mantidas em gaiolas no Afeganistão devido a doença neurológica

Familiares prendem as jovens para conter ações violentas e pedem ajuda a ONGs e ao Talibã para obter tratamento adequado
REPRODUÇÃO/RUKHSHANA MEDIA

Duas adolescentes foram colocadas em gaiolas na cidade de Kandahar, no Afeganistão, devido a distúrbios neurológicos. As informações foram publicadas pelo portal Rukhshana Media, da jornalista afegã Zahra Joya.

Robina, de 15 anos, foi diagnosticada com o distúrbio quando tinha 6 meses de vida. O pai conta que ela permanece na gaiola durante o dia e sai à noite. Segundo ele, a filha quebra objetos e prejudica as pessoas quando está livre. A jovem não consegue falar e mexer a parte direita do corpo, mas pode se mover.

“Gostaria que minha filha se recuperasse desse sofrimento”, disse a mãe em entrevista ao portal afegão. A família relatou que pediu ajuda ao Talibã, grupo radical que voltou ao poder no país em agosto do ano passado, e a organizações não governamentais para obter um tratamento adequado.

Além de Robina, Asiya, de 18 anos, que sofre do mesmo distúrbio neurológico, também vive dentro de uma gaiola. O pai diz que a mantém presa quando ela se torna violenta.

As adolescentes foram levadas a hospitais para acompanhamento médico, mas os tratamentos não se mostraram adequados. A família de Asiya foi orientada a buscar novos tratamentos no Paquistão ou na Índia, mas não pode arcar com os custos.

Um médico entrevistado pelo Rukhshana Media disse que as jovens sofrem de um tipo de esquizofrenia que pode ser parcialmente curado.

Segundo a publicação, Zuhair Ahmad Zandani, chefe da Enabled Children Initiative, uma organização que ajuda pessoas com deficiência no Afeganistão, disse que o instituto está disposto a pagar pelo tratamento médico de Asiya no exterior.

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