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Com novo programa, Bolsonaro critica Mais Médicos: ‘Escravidão’

'Para mim, isso é escravidão, dado que eles não tinham sequer o direito de ir e vir', declarou o presidente
Foto: Alan Santos/PR

Ao participar da assinatura do contrato dos primeiros profissionais do programa Médicos pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comparou o Mais Médicos, que, no governo Dilma Rousseff, contratou médicos cubanos, a um regime de escravidão. “O apoio do PT e, lamentavelmente, da base do governo foi praticamente unânime para que ficassem aqui como se escravos fossem.”

Em evento no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 18, Bolsonaro cumprimentou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pela iniciativa, dizendo que “médicos de verdade, bem remunerados, vão ser espalhados pelo Brasil”, para atender a população brasileira. “Esse não é uma continuação do programa Mais Médicos da senhora Dilma Rousseff”, afirmou.

Citando o Mais Médicos, disse que, entre outras coisas, “80% do salário ia diretamente” para a ditadura cubana. O presidente disse ainda que os cubanos não podiam se integrar à sociedade e que, se não atendessem ao estabelecido pelo regime, seus familiares que ficaram na ilha poderiam sofrer represálias.

“Temos informações, acompanhamos, muitos desses cubanos ficaram no Brasil, depois foram para os Estados Unidos e têm ações contra o Brasil: ‘Trabalho análogo à escravidão’. Para mim, isso é escravidão, dado que eles não tinham sequer o direito de ir e vir, de ir em uma festa, de receber seu salário, nada”, declarou.

Ele disse ter certeza que a maioria dos médicos cubanos não seria aprovada, se eles fossem submetidos a questões básicas de saúde. “Esse era o programa no passado, Mais Médicos, do PT, um serviço que escravizava nossos irmãos cubanos e não atendia a população, porque não sabiam absolutamente nada de medicina.”

Bolsonaro lembrou que, à época que o projeto foi apresentado, era deputado, e a oposição ao governo petista buscou aprovar alterações. “Nós tentamos fazer com que o cubano, uma vez pedindo asilo, ficasse no Brasil. O próprio ministro da Saúde do PT naquela época falou o seguinte: ‘O cubano que pedir asilo será deportado’. Lamento o meu Parlamento daquela época ser fraco nessa questão, brincado de fazer democracia”.

O presidente continuou: “Eu, durante a minha pré-campanha, falei que, o cubano que por ventura ficasse aqui, eu daria asilo para ele, cumpri a minha palavra. Mas, quando eu ganhei a eleição, imediatamente eles fugiram do Brasil. Ali tinha agente cubano, ‘vespas negras’, o pessoal das Forças Especiais cubanas, tinha tudo o que não interessava para a medicina”.

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