O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar, neste sábado (16/7), sobre o assassinato de Marcelo Arruda, dizendo que a morte foi motivada por uma “briga estúpida e sem razão”. O chefe do Executivo está em agenda religiosa no Nordeste.
“Sempre querem culpar o chefe de um lado. ‘Olha, os discursos dele levaram à morte daquela pessoa em Foz do Iguaçu’. Ora, meu Deus do céu! O meu discurso causou a morte da pessoa? Uma briga estúpida, sem razão?”, questionou Bolsonaro durante um culto evangélico, no município de Alecrim, em Natal.
No começo da semana, Bolsonaro mencionou que ligou para os irmãos de Marcelo Arruda, para convidá-los para vira à Brasília. “Eu conversei com dois irmãos. Os dois irmãos são eleitores nossos, simpatizantes, e o outro irmão era de esquerda. Tudo bem”, disse Bolsonaro, em vídeo divulgado por um canal que o apoia.
Entenda o caso
O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite de sábado (9/7), em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor estava vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.
Envie seu comentário