O primeiro semestre deste ano trouxe uma notícia alentadora para os defensores da floresta amazônica. As unidades de conservação da Amazônia registraram o menor índice de desmatamento dos últimos dez anos, informa o Metrópoles. Segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon, a perda de vegetação nativa foi de 93 quilômetros quadrados (km²). Comparado ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 18%, quando o desmatamento foi de 114 km².
Esse resultado é ainda mais expressivo quando comparado ao ano de 2022, que registrou a maior área desmatada desde 2008, totalizando 660 km². No acumulado de 2008 a 2024, foram perdidos 3.833 km² de vegetação nativa nas unidades de conservação, mas a tendência de queda no desmatamento é um sinal positivo.
As unidades de conservação são áreas protegidas por lei, onde o uso dos recursos naturais é controlado e destinado à preservação e recuperação ambiental. Essas áreas desempenham um papel crucial na conservação da biodiversidade e no combate às mudanças climáticas.
O destaque negativo do período foi a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, no Pará, que sofreu o maior impacto, com 7 km² de desmatamento. Essa área é equivalente a 700 campos de futebol e representa uma pequena parte dos 16.923 km² totais da APA, que abrange os municípios de Altamira e São Félix do Xingu.
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