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Alvo de dossiê de ex-esposa, namorada de Pazuello orientou protocolo da cloroquina

 

 

Embora o presidente da CPI do Genocídio, Omar Aziz (PSD-AM), tenha dito que não estão “atrás de informações da vida particular de ninguém”, ao minimizar o depoimento da ex-esposa do general Eduardo Pazuello, Andrea Barbosa, o suposto dossiê com documentos e fotos, pode fazer emergir uma personagem ainda pouco conhecida sobre a orientação para o protocolo da cloroquina dentro do Ministério da Saúde.

 

Segundo a coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo desta segunda-feira (28), Andrea Barbosa teria como foco a namorada do ex-ministro, Laura Appi, de 33 anos, que atualmente ocupa o cargo de diretora de programa na Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

 

Em agosto de 2020, a Fórum já havia adiantado que Laura, médica infectologista que havia completado sua formação em março de 2018, foi alçada ao Ministério da Saúde por Pazuello para ser sua principal assessora em assuntos técnicos relacionados à pasta.

 

Ao lado de Pazuello, a médica recém-formada teria orientado na mudança de protocolo que prevê a prescrição de hidroxicloroquina e azitromicina para o coronavírus.

 

No dia 20 de março, dia em que Laura, que é primeiro-tenente do Exército, foi nomeada por Pazuello, o Ministério da Saúde divulgou um termo de consentimento para permissão de uso de “Hidroxicloroquina/cloroquina em associação com Azitromicina para Covid-19”.

 

O termo não consta mais no portal atual do Ministério da Saúde, mas ainda pode ser encontrado em um endereço antigo do site.

 

A nova orientação foi uma imposição de Jair Bolsonaro e tida como principal motivo para saída precoce de Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde.

 

No dia 19 de março, um dia após a mudança no protocolo, Pazuello, ainda ministro interino, esteve com a namorada no Palácio do Planalto para discutir sobre o novo protocolo de aplicação da cloroquina.

 

Nomeação

A nomeação de Laura Appi como assessora aconteceu no dia 20 de março. Em seguida, em edição extra no mesmo dia, a médica foi “promovida” como diretora de programa na Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

 

Segundo informações do linkedin, a médica concluiu a residência em março de 2018 e no mesmo mês entrou para o Exército brasileiro como “médico especialistas”. Laura Tiriba Appi cursou Medicina entre 2009 e 2014 na mesma universidade pública fluminense.

 

Laura também teria assessorado Pazuello durante live em que conversava com Jair Bolsonaro sobre novas doenças no mundo na década de 80. Na ocasião, Bolsonaro disse que Tamiflu – medicamento usado para a gripe influenza – era usado no tratamento da Aids.

 

Pazuello então teria consultado a médica, que não aparece no vídeo, para corrigir a informação, de que é o AZT que foi usado para o tratamento da Aids.

 

 

 

 

Conteúdo e foto Revista Fórum

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