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Alemanha diz que vai reforçar segurança em meio à guerra na Ucrânia

Chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que serão destinados R$ 100 bilhões de euros para o setor de defesa alemão no orçamento de 2022
Foto: Divulgação

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, informou ao Parlamento alemão, neste domingo (27/3), que o governo vai reforçar a segurança do país em meio ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Segundo Scholz, serão destinados R$ 100 bilhões de euros para o setor de defesa alemão no orçamento de 2022. Os recursos representam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) alemão.

“Não poderia haver outra resposta para a agressão de [presidente russo, Vladimir] Putin”, declarou o chanceler aos parlamentares.

“Putin quer mudar a Europa e ter um império russo, mas ele não tem força militar para isso. Putin não deve subestimar que nós iremos nos defender. Como democratas e europeus, [nós] estamos do lado certo da história”, prosseguiu.

Sanções

Ao Parlamento alemão, Olaf Scholz ainda disse que o país vai cortar financiamentos com bancos russos e companhias estatais.

O chanceler lembrou que as instituições financeiras da Rússia serão removidas do setor do sistema financeiro global, chamado Swift, como anunciado pelos Estados Unidos e a União Europeia.

Swift significa Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais. É um sistema criado em 1973 para permitir a troca de moedas entre países. O Swift reúne cerca de 11.000 instituições financeiras de mais de 200 países.

Sem essa tecnologia, os russos ficam impossibilitados de receber e enviar dinheiro para fora do país. Isso dificulta negociações internacionais, como de importação e exportação.

Além de instituições financeiras privadas, o Banco Central da Rússia ficou proibido de acessar suas reservas internacionais e de liquidar ativos, anunciou a Comissão Europeia.

Conflito entre países

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Com autorização do presidente Vladimir Putin, tropas russas iniciaram, na madrugada de quinta-feira (24/2), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Em pronunciamento, ele fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

Já são quatro dias de luta armada. Ao menos 198 pessoas morreram nos confrontos, segundo o governo ucraniano. Outras 1.115 ficaram feridas. O governo ucraniano afirma que 100 mil soldados russos estão no país. Russos sitiaram a a capital Kiev e tentam tomar o poder.

República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos, Holanda, Alemanha e Bélgica anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro, apesar de não ordenarem apoio militar para os confrontos.

Antes o que ficava em discursos político-diplomáticos e bombardeios em campos de batalhas, passou a afetar hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches.

Mapa de ataques russos à Ucrânia terceiro dia

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