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Com prazo para encerrar em dois anos, dragagem do Rio Amazonas termina em 5 meses

A rápida mobilização da draga em outubro de 2024 permitiu a obtenção de ganhos em calado operacional no período de seca e a expectativa de condições muito superiores para a navegação em 2025.
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Foto: Divulgação/Governo Federal

A DTA Engenharia deve antecipar, em cerca de cinco meses, a conclusão da segunda campanha de dragagem de manutenção no Rio Amazonas, entre os trechos Tabocal e Foz do Madeira. O serviço começou em meados de outubro do ano passado pela draga hopper Lindway, na tentativa de reverter a situação emergencial de seca no local.

Vale lembrar que, em outubro, já se registrava um prejuízo público e privado superior a R$ 620 milhões, consequência daquela que foi considerada a estiagem mais grave no estado.

A previsão inicial, diante do volume assoreado nas vias navegáveis, era a execução da dragagem por meio de dragas estacionárias de sucção e recalque, muito menos produtivas. Porém, a mobilização de uma draga hopper pela DTA, permitirá a conclusão até o início de março do volume equivalente a duas campanhas anuais previstas. Atualmente, já foi executado 75% do trabalho ao longo de 200 quilômetros. Foram mais de 900 viagens realizadas pela draga.

“A situação emergencial de seca afetou diretamente o transporte de cargas na região, reduzindo o calado máximo das embarcações a menos de 6 metros em outubro de 2024. Com a execução da dragagem de manutenção e a elevação do nível do Rio Amazonas, a situação em dezembro já era outra, com calado máximo permitido pela Capitania de Portos de mais de 8 metros. Hoje já não apresenta restrições”, destacou o gerente de Engenharia da DTA Engenharia, Gustavo Giordano.

A DTA Engenharia foi a vencedora da licitação para a realização do serviço. A assinatura do contrato com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) aconteceu em setembro.

Os trabalhos fazem parte do Plano Anual de Dragagem de Manutenção Aquaviária (PADMA) e do Plano de Sinalização Náutica do estado do Amazonas, que visam garantir a manutenção da navegabilidade em rotas essenciais como Manaus-Itacoatiara, Tabatinga-Benjamin Constant, Benjamin Constant-São Paulo de Olivença e Coari-Codajás.Com um investimento estimado em aproximados R$ 100 milhões, o projeto será executado ao longo de cinco anos, fortalecendo a infraestrutura fluvial e assegurando o transporte seguro e contínuo de mercadorias essenciais para a economia local e regional.

Sobre a DTA

A DTA é o único grupo 100% brasileiro a atuar no segmento de dragagem portuária pesada no Brasil, liderado mundialmente por empresas européias. A empresa se destaca por ter desenvolvido um modelo de negócio inovador, que lhe permite performar e ser líder do setor, com preços e prazos reduzidos, e qualidade técnica inquestionável. Ela é responsável pelo desenvolvimento de projetos complexos nas mais diversas áreas onde atua,sempre em busca da melhor solução de implantação sob aspectos técnicos, econômicos e ambientais.

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