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Entenda como fica a situação do governo sem Orçamento aprovado para 2025

Em geral, outras despesas poderão ficar limitadas a 1/12 do valor previsto por mês. São dezenas de situações em que seriam permitidas a execução provisória do Orçamento.
Foto: Fabio Rodrigues

Apesar de um mês intenso de votações no Congresso Nacional, o governo federal vai começar 2025 sem o Orçamento para o ano que vem aprovado.

Mesmo assim, o Executivo poderá pagar normalmente as despesas obrigatórias ou essenciais, como salários, aposentadorias e estoques dos serviços de saúde.

O governo também deverá destinar recursos para ações de prevenção de desastres ou em respostas, por exemplo:

  • a situações de emergência/estado de calamidade pública;
  • para ações para operações de garantia da lei e da ordem;
  • ações para fortalecer o controle de fronteiras;
  • e para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Em geral, outras despesas poderão ficar limitadas a 1/12 do valor previsto por mês. São dezenas de situações em que seriam permitidas a execução provisória do Orçamento.

O detalhamento consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que ainda precisa ser sancionada. Só após a sanção será possível saber com precisão quais despesas terão os recursos para pagamento limitados.

Como mostrou a CNN, o governo concentrou esforços na aprovação de pautas econômicas no Congresso durante o mês de dezembro, incluindo o principal projeto de regulamentação da reforma tributária e o pacote de ajuste fiscal.

Idealmente, o governo queria aprovar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) referente a 2025 até esta terça-feira (31). Na prática, teria que ser antes do recesso parlamentar. Ou seja, até 22 de dezembro. Agora, vai ficar para a partir de fevereiro, no retorno aos trabalhos.

O relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), não chegou a apresentar um parecer final na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Ele preferiu deixar a análise e votação para o ano que vem, apesar de pedidos do governo e da cúpula da Câmara para que acontecessem logo. O senador afirmou que será preciso adaptar o texto em elaboração por conta das medidas de ajuste fiscal aprovadas no final deste ano.

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