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Tutor deve ficar atenta aos dias quentes em pleno inverno

É preciso proteger os pets do calor, deixando-os sempre refrescados e saudáveis
Fotos: Pixabay

Pode não parecer, mas desde 21 de junho e até 23 de setembro a estação vigente no hemisfério sul é o inverno. Mas como temos observado, os dias quentes têm prevalecido com mais frequência, ocorrendo até recorde de calor no ano em algumas cidades pelo Brasil.

Embora o inverno se caracterize pela mudança na direção dos raios solares, que deixam de incidir diretamente no nosso hemisfério, causando queda nas temperaturas, nesse ano o fenômeno El Niño fez com que os dias fiquem um pouco mais quente que o normal no Brasil, segundo o Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Os tutores que acompanham a coluna no Em Pauta Online devem ficar preocupados em como essa onde calor pode afetar seus pets e o que fazer para proteger do calor e clima seco seus cães e gatos, deixando-os sempre refrescados e saudáveis.

É importante saber que em meio às elevadas temperaturas e à baixa umidade do ar, é crucial redobrar a atenção à saúde, seja do tutor ou do pet, pois da mesma forma que os humanos, os animais de estimação enfrentam uma série de desafios decorrentes do calor, demandando cuidados especiais. 

Conversamos com o Bruno Alvarenga, médico-veterinário e professor de Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília para saber quais os cuidados principais com os pets nos dias mais quentes.

Os tutores devem evitar uma exposição prolongada ao calor, além de incentivar a ingestão de água fresca ou gelada em potes acessíveis, de alimentos úmidos e de picolés caseiros, podem minimizar os malefícios da onda de calor. 

Durante esses períodos quentes e secos, muitos animais podem sofrer com problemas respiratórios e estresse térmico. Para deixar menos intenso esses transtornos, o médico-veterinário sugere ações para proteger cães e gatos, como brincadeiras com água e utilizar fontes de circulação de ar.

Outra excelente ação em busca de refrescar os amigos peludos é a tosa. Trata-se de uma opção válida, porém deve ser realizada com cuidado. Isso ocorre porque algumas raças com pelos longos já desenvolveram adaptações ao clima quente e a retirada excessiva dos pelos pode afetar seus mecanismos naturais de regulação térmica. Além disso, em alguns casos, a remoção dos pelos pode causar um estresse significativo nos animais.

 Quanto aos passeios diários com os animais de estimação, o especialista aconselha evitar sair nos momentos mais quentes do dia, pois a exposição prolongada ao calor pode resultar em queimaduras nas almofadas das patas dos cães devido ao contato com superfícies quentes, além de levar a crises de hipertermia, especialmente em raças braquicefálicas, como Pug e Bulldog.

Por fim o especialista alerta que se o animal de estimação apresentar sintomas de mal-estar durante um passeio, como prostração, dificuldade respiratória ou vermelhidão intensa nas mucosas, ou mesmo se demonstrar problemas respiratórios em casa, é fundamental buscar imediatamente atendimento veterinário.

 

 

 

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