No Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), Wilson Lima acusa os policiais de cometerem crime ao dizer que a prisão de um traficante com dinheiro para comprar voto para ele é uma “armadilha vil e baixa”.
Da redação
O candidato ao governo do Amazonas, Wilson Lima (PSC), acusou de mentirosa, sem apresentar provas, toda a polícia do Amazonas. Segundo ele, os policiais são “bandidos e crimniosos “ e forjam prisões e operações contra ele. Ele entrou com um processo ( 0602205-06.2018.6.04.0000), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), onde acusa os policiais de cometerem crime ao dizer que a prisão de um traficante que disse ter dinheiro para comprar voto para ele é uma “armadilha vil e baixa”.
Na ação, contra a operação que culminou na prisão de uma delegada da polícia civil e um líder do tráfico de drogas do município de Codajás, Wilson condena os policiais e poupa os presos. “Além de o conteúdo já ser pouco crível (um trficante comprando votos!!!!), a prisão se deu com procedimentos pouco comuns à atuação da PM. Houve a gravação pelo celular da suposta “confissão” do traficante”, diz a petição de Wilson. Para mostrar seu descaso com a polícia estadual, ele pede a escolta de policiais federais.
Wilson Lima x Polícia
A rixa entre Wilson Lima e as polícias do Amazonas são ainda do tempo que o candidato apresentava um programa de TV. Não foram poucas as críticas ao trabalho dos policiais militares em diversas edições. O Portal Holofote Manaus chegou a publicar uma reportagem com a divulgação de documentos de uma investigação sobre a ligação do vice de Wilson Lima com a organização criminosa Família do Norte. Leia a matéria
Nas redes sociais, a própria organização criminosa Família do Norte fez campanha pública pedindo votos para Wilson, como publica o Portal do Marcos Santos (Leia a matéria), no mesmo momento em que a Secretaria de Estado de Segurança Pública fecha o cerco contra lideranças do tráfico de drogas em Manaus.
A relação com os criminosos se estende aos presídios. Em entrevista à TV Amazonas, Wilson disse que vai cumprir a lei que o obriga a pagar indenização aos presos mortos em guerra de facções em Manaus. O vice dele, Carlos Almeida, foi quem liderou a Defensoria Pública para pedir que o governo do Amazonas pagasse R$ 50 mil a cada família de preso. O atual governo se recusou a pagar e recorreu duas vezes para que não fosse obrigado a fazer o que o candidato pretende implantar.
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