O deputado federal bolsonarista André Fernandes (PL-CE), umas das figuras mais extremistas e caricatas do parlamento brasileiro e que ficou ‘famoso’ no país todo por ter sido humilhado pelo ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, durante uma audiência na Câmara, há um mês, já começou sua atuação no primeiro dia de funcionamento da CPMI do Golpe levando uma “lapada” da relatora Eliziane Gama (PSD-MA), antes mesmo do início das convocações e depoimentos da comissão.
Autor do pedido de abertura da CPMI, mas envolvido até o pescoço na tentativa de golpe levada a cabo pelos bolsonaristas em 8 de janeiro, Fernandes passou a criar caso e a dificultar os andamentos dos trabalhos ainda durante as primeiras deliberações. Foi nesse momento, percebendo que o jovem bolsonarista mais uma vez estava querendo tumultuar, que a relatora perdeu a paciência com o radical de extrema direita.
“Eu preciso só fazer um esclarecimento porque é pertinente: primeiramente sobre o que o deputado (André Fernandes) coloca… Quando o deputado fala sobre a página 7, que eu cito que foi uma tentativa de atentado terrorista, foi, reafirmo e digo de novo! Eu estou me referindo à bomba lá do aeroporto… Vossa excelência deveria ler melhor essa parte do plano de trabalho, e quem diz não sou eu, é a 8ª Vara Criminal aqui de Brasília, do DF… Se a bomba, o carro bomba tivesse explodido, Deus livre e guarde, e sabe-se lá o que poderia ter acontecido com o filho da Soraya que estava desembarcando aquele dia no aeroporto, então eu me refiro claramente aqui à bomba do dia 24 (de dezembro de 2022)… Sobre o outro ponto específico, tem coisa mais clara que isso aqui, gente? Quando eu falo das linhas gerais de investigação, eu falo na frente ‘sem prejuízo de novos fatos’… A partir das informações que chegarem até nós, eu posso ampliar as investigações, deputado… Então, aqui na página 5, ponto 9°, eu falo claramente… ‘O planejamento e a atuação dos órgãos de segurança pública da União e do Distrito Federal, e no dia 8 de janeiro, bem como um apagão nas medidas de contenção’… Se vossa excelência quiser que eu substitua apagão por omissão, eu substituo, mas está aqui claro… Então, dizer que eu estou sendo omissa não colocando ‘omissão’… Pelo amor de Deus, gente… Venhamos e convenhamos… Anderson Torres é o quê? Então os pontos estão claros… Antes da gente discutir, vamos primeiro ler… Você lê e depois você faz a crítica necessária”, disparou a senadora maranhense do PSD.
Veja o vídeo:
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