Com o objetivo de acompanhar a execução do serviço de água e esgoto de Manaus, Zé Ricardo cobrou da empresa Águas de Manaus a relação da localização de todas as estações de tratamento de esgoto (ETEs) em operação e suas áreas de abrangência na cidade. Ele cobrou ainda que a empresa apresentasse mais transparência de suas ações no site divulgado, com informações pertinentes aos serviços prestados à população e necessários para fazer a fiscalização dos serviços prestados.
A cobrança ocorreu durante visita da Comissão de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Manaus (Comasa), da qual Zé Ricardo faz parte, na manhã desta quinta-feira (20), com a diretoria da concessionária Águas de Manaus, vereadores e Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) para apresentação dos possíveis investimentos.
Zé Ricardo solicitou ainda balanços contendo resultados dos investimentos, a arrecadação das tarifas de água e esgoto, e a execução das atividades da empresa. Durante a reunião, ele também questionou os altos valores das contas de água e esgoto em Manaus. “Nunca vimos uma planilha mostrando os verdadeiros custos, as perdas e desperdício que a empresa alega ter. E sobre o esgoto: o custo e tratamento são maiores ou igual ao da água para justificar um percentual de cobrança tão elevado? A população está aflita com os valores das contas que aumentaram muito após a instalação da rede de esgoto. Essa lógica não faz sentido. É preciso que a concessionária esclareça e reveja esses valores altíssimos. Precisamos de resposta urgente sobre esse assunto”, destacou Zé Ricardo.
Na conversa, ele informou à empresa sobre as inúmeras denúncias de cobrança abusiva da tarifa de água e esgoto que recebe dos usuários. E lembrou que várias famílias que, de um mês para o outro, tiveram valores dobrados em suas contas, e sem condições de pagar, tiveram o fornecimento de água suspenso. Para Zé Ricardo, a situação é desumana e fere direitos. “A conta aumentou de uma ‘hora para outra’, a população pobre não tem como pagar e a empresa corta a água. Isso é absurdo, pois está privando as pessoas de um direito básico e fundamental”, disse.

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