Com a chegada do verão no próximo dia 21 de dezembro o tutor deve ampliar os cuidados que devem ser tomados para evitar a infestação de pulgas e carrapatos nos pets.
Com o aumento do calor e da umidade a proliferação desses parasitas é inevitável. Conhecida como a doença do verão, a erliquiose é uma doença infectocontagiosa e sua principal transmissão ocorre pela picada do carrapato e pode provocar graves sinais clínicos.
“Com o aumento da temperatura e da umidade no verão, os casos de infestação por pulgas e carrapatos aumentam sensivelmente, pois esse clima favorece a reprodução e a eclosão de ovos desses ectoparasitas, colocando em risco a qualidade de vida dos pets”, explica a médica-veterinária Patricia Guimarães, responsável pelo departamento técnico de marketing da Syntec do Brasil.
A erliquiose pode ser dividida em três fases: aguda, subclínica e crônica. Os principais sintomas são apatia, falta de apetite, febre, vômitos, diarreia, perda de sangue pelo nariz e respiração ofegante, além de mucosas pálidas, que também podem ser sinal de anemia.
“É importante ter em mente que nem todos os cães apresentam os sinais clínicos da doença. É possível haver pets sem nenhum sintoma, com sintomas moderados e outros com sintomas mais intensos. Além disso, a sintomatologia varia de acordo com cada animal e considerando o estágio em que a doença se encontra”, afirma a médica-veterinária.
A boa notícia é que é possível tratar a erliquiose, independentemente do seu estágio e intensidade dos sintomas.
“Para começar, é essencial consultar um médico-veterinário, pois é ele quem vai avaliar o paciente para associar os medicamentos necessários e corretos para uma recuperação rápida e eficaz. Um dos principais aliados nesse tratamento é o antibiótico à base de doxiciclina, composto extremamente eficaz contra a bactéria Erlichia canis”, finaliza Guimarães.
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