A policial civil de Tocantins Giovanna Cavalvanti Nazareno denunciou, por meio de suas redes sociais, assédios morais e sexuais que teria sofrido do delegado Cassiano Ribeiro Oyama, chefe da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Palmas (TO).
Em vídeo publicado em sua rede social, Giovanna relata que, no período que trabalho na 2ª DP, entre 2021 e 2022, ela sofreu uma sequência de assédios, que começaram como “brincadeiras”. A servidora relatou que essas atitudes já tinham sido denunciadas à corregedoria.
“Começava a falar da minha aparência, do meu modo de vestir. Ficava fazendo brincadeiras meio bobas: ‘porque você não usa saia?’, ‘porque não usa vestido?’. ‘Você está vindo parecendo um machão’. Foram coisas corriqueiras que começaram aos poucos”, contou Giovanna.
Veja:
Por meio de nota, o delegado negou as acusações e afirmou que tudo se trata de uma “narrativa” criada como represália pela servidora por não ter conseguido ser transferida. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, também por meio de nota, que a Corregedoria-Geral da Policia Civil está apurando as denúncias e o procedimento é sigiloso. (Leia as notas na íntegra abaixo)
Giovanna contou que passou a sofrer assédio moral também após recusar diversos encontros românticos feitos pelo delegado, sendo designada para trabalhos que não faziam parte de sua função, ao mesmo tempo em que os assédios sexuais se intensificavam.
A servidora relata que tinha muito receio em denunciar, por medo de ser desacreditada. “Um dia ele chegou à minha sala […] Eu fico de costas pra porta e ele entrou. Foi abrindo zíper aqui do meu lado. Eu não gravei, eu não filmei porque eu pensava que dava conta de frear o inferno que vivi.”








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