As trocas frequentes promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no comando da Polícia Federal – que, além da diretoria-geral, impactam as diretorias setoriais, como a responsável pelo combate à corrupção – têm motivado críticas da própria corporação e até ações na Justiça. Ao exonerar Paulo Maiurino, no fim de fevereiro, o chefe do Executivo alterou pela quarta vez o diretor-geral da corporação. Desde que Bolsonaro assumiu o governo, passaram pelo cargo os delegados Maurício Valeixo, Alexandre Ramagem, Rolando de Souza e Maiurino. O atual titular é Márcio Nunes.
Ex-policial civil, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) foi às redes sociais nesta quinta-feira, 3, para reprovar a mudança mais recente. Segundo ele, essas alterações comprometem a continuidade dos trabalhos e contribuem para a impunidade de criminosos. “A substituição repetida dos chefes de órgãos técnicos como a PF é um método para minar a eficiência dos trabalhos, rompendo a continuidade e o acúmulo de conhecimentos essenciais para um desempenho eficiente. O resultado é mais atraso e garantia de impunidade para criminosos”, publicou o parlamentar.
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