O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta segunda-feira (8), para validar o decreto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que reestabeleceu alíquotas de 0,65% e de 4%, respectivamente, para o PIS/Pasep e a Cofins. A estimativa é que a vitória garanta R$ 5,8 bilhões aos cofres públicos. Os impostos são pagos tendo como base a receita bruta das empresas.
No penúltimo dia da gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL), o então vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), como presidente em exercício, havia reduzido pela metade esses impostos. O texto entraria em vigor em 1º de janeiro de 2023.
No entanto, assim que assumiu a Presidência, Lula publicou um novo decreto, com vigência a partir de 1º de janeiro, para revogar o texto de Mourão e manter as alíquotas pagas pelas empresas desde 2015. A mudança determinada pelo ex-vice-presidente não chegou a ser posta em prática.
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