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Prazer, Olimpíadas! Skate estreia com primeira medalha para o Brasil

O início da madrugada deste domingo (25) foi histórico para o esporte brasileiro. O skate chegou às Olimpíadas e, sob muita expectativa diante do encontro entre a cultura da modalidade e o ambiente dos Jogos, rendeu a primeira medalha do Brasil em Tóquio, uma prata do paulista Kelvin Hoefler, de 28 anos.

Kelvin é um dos nomes mais regulares do mundo no street, mas não era exatamente o maior favorito ao primeiro lugar. Foi top-5 nos Mundiais de 2018, 2019 e 2021, e chegou candidato a se manter no grupo de cima e brigar por uma medalha, o que se confirmou.

Depois de ser o quarto melhor colocado na classificação, o brasileiro começou muito bem na final e foi se mantendo na liderança nas primeiras avaliações. Ao fim da quinta de sete notas, ele saiu do pódio, mas na sexta conseguiu assumir o bronze. Na última, ele fez sua melhor manobra e chegou a 36.15, o bastante para firmar a medalha de prata.

A medalha de ouro foi para o japonês Yuto Horigome, que teve quatro notas acima de 9 e fechou com 37.18. O bronze ficou com o americano Jagger Eaton, com 35.35.

Depois de décadas de popularização – os X Games, uma espécie de Olimpíadas dos esportes radicais, teve sua primeira edição em 1995, e no ano seguinte foi um dos temas do encerramento dos Jogos de Atlanta-96 -, o skate finalmente se inseriu no maior encontro esportivo do planeta. Sempre com uma questão: como manter suas características tão próprias?

“Bem-vindos ao nosso mundo”, escreveu nas redes sociais a lenda Tony Hawk, presente em Tóquio como comentarista de TV, assim que a competição teve início. Em entrevista ao site das Olimpíadas, ele chegou a admitir que jamais imaginaria, como uma criança que era tão criticada pelo interesse no skate, que um dia iria vê-lo nos Jogos Olímpicos.

Repercussão

Após o pódio, Kelvin falou às TVs brasileiras e ressaltou muito o apoio da esposa, Ana Paula, com quem falou por telefone durante a disputa. “É meu braço direito, esquerdo, minha perna, tudo. É aquela motivação. Sem a ligação ali, nada teria acontecido”. E também da skatista Pâmela Rosa, que irá competir na noite de domingo. “Ela foi minha técnica. A gente andando de skate precisa ter alguém experiente que está fora, e ela sabe. Kelvin, precisa trocar, Kelvin, toma água, Kelvin, fica na sombra. Me ajudou muito”.

Emocionado, lembrou sua trajetória até os Jogos e disse que sempre gostou de ser uma espécie de coringa. “Eu sempre fui assim, nunca fui favorito, nunca vou ser o favorito”. O agora medalhista olímpico, por fim, fez questão de lembrar dos colegas – “não é só minha, isso aqui é o skate brasileiro” – e reforçar o que é tão marcante nessa modalidade: ter o esporte como um estilo de vida.

“O skate vai continuar sendo o mesmo. Vou sair daqui, andar de skate amanhã, depois de amanhã, ele faz parte de mim, corre nas minhas veias. Não é só competir, é descer uma ladeira, sentir o vento no rosto, a amizade… É uma grande família”.

Competição

No skate street, cada atleta vai sete vezes para a pista, sendo duas voltas e mais cinco manobras. Das sete notas, soma-se as quatro melhores, descartando as três piores.

Repercussão

Após o pódio, Kelvin falou às TVs brasileiras e ressaltou muito o apoio da esposa, Ana Paula, com quem falou por telefone durante a disputa. “É meu braço direito, esquerdo, minha perna, tudo. É aquela motivação. Sem a ligação ali, nada teria acontecido”. E também da skatista Pâmela Rosa, que irá competir na noite de domingo. “Ela foi minha técnica. A gente andando de skate precisa ter alguém experiente que está fora, e ela sabe. Kelvin, precisa trocar, Kelvin, toma água, Kelvin, fica na sombra. Me ajudou muito”.

Emocionado, lembrou sua trajetória até os Jogos e disse que sempre gostou de ser uma espécie de coringa. “Eu sempre fui assim, nunca fui favorito, nunca vou ser o favorito”. O agora medalhista olímpico, por fim, fez questão de lembrar dos colegas – “não é só minha, isso aqui é o skate brasileiro” – e reforçar o que é tão marcante nessa modalidade: ter o esporte como um estilo de vida.

“O skate vai continuar sendo o mesmo. Vou sair daqui, andar de skate amanhã, depois de amanhã, ele faz parte de mim, corre nas minhas veias. Não é só competir, é descer uma ladeira, sentir o vento no rosto, a amizade… É uma grande família”.

Competição

No skate street, cada atleta vai sete vezes para a pista, sendo duas voltas e mais cinco manobras. Das sete notas, soma-se as quatro melhores, descartando as três piores.

 

Conteúdo e foto CNN

 

 

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