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Postos em Manaus mantém preços altos mesmo com redução nas refinarias

No fim de 2023 e início de 2024, era possível encontrar valores de R$ 5,65 a R$ 5,75 da gasolina comum.
Foto: Divulgação

Mesmo a Refinaria da Amazônia (Ream) anunciando a redução, os postos de Manaus continuam vendendo combustível com preço elevado, chegando a R$ 6,49 a gasolina comum. O preço vem caindo desde o dia 15 de dezembro do ano passado.

No fim de 2023 e início de 2024, era possível encontrar valores de R$ 5,65 a R$ 5,75 da gasolina comum.

Em entrevista ao Portal Em Pauta Online (EPO), o economista Alison Rezende narra que preço elevado do combustível é decisão da empresa que comprou a refinaria, que segue a política de preços da Petrobrás se quiser.

“A Petrobras divulgou algumas reduções de preço dos combustíveis em 2023 e no Amazonas não teve redução. O Grupo ATEM comprou a Refinaria de Manaus (REMAN). O Grupo também comprou, em parceria com a Oliveira Energia, a Amazonas Energia”, afirmou o economista.

Alison Rezende destaca que após a privatização, os preços dos combustíveis em Manaus são maiores que os de outros Estados.

“Estive no Nordeste, e o preço da gasolina em Fortaleza, Natal e Maceió é, em média, R$ 1,00 menor, por litro. Fui de Fortaleza para as outras capitais de carro, pude perceber a variação de preço dos combustíveis durante o percurso”, comentou Alison Rezende.

Estratégia

Para o representante de motorista por aplicativo de Manaus, Alexandre Matias, em dezembro do ano passado houve uma baixa nos combustíveis, um percentual de 5% a 7%, tendo alguns postos que fizeram mais.

“É uma estratégia que os postos de combustíveis vêm utilizando há anos no Amazonas, que é uma repentina baixa, e uma subida gradual, o que está acontecendo agora, nestes primeiros dias do ano, tanto o preço do álcool, da gasolina, e do diesel”, afirmou o representante de motorista.

Alexandre Matias conta que logo após a venda do combustível velho, as notas velhas, os donos dos postos vão adquirir combustíveis novos, com preços novos, e para garantir uma ‘legalidade’ da subida dos combustíveis.

“Nossa categoria já está acostumada com essas quedas, para depois haver uma subida repentina. Após a tabela de preço mudar, que acontecerá em fevereiro, logo, vão vender o combustível com o preço da tabela futura”, relatou o Alexandre Matias.

‘Acompanhando’

Para a Reportagem do Em Pauta Online, o Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM) informou que a equipe está nas ruas acompanhando a situação dos preços, e logo vão enviar as informações e se pronunciarão sobre.

O Portal Em Pauta Online procurou o Sindicato Estadual do Comércio Varejista de Combustíveis, Álcoois, Lubrificantes, GNV, Bio-Combustíveis e Conveniência do Amazonas (Sindicombustiveis-AM), mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.

Foto: Divulgação

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