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PF prende quatro pessoas por comércio ilegal de animais

Durante a operação, novas informações indicaram que havia outra pessoa que vendia animais; ela também foi presa em flagrante, pela posse de jabutis e filhotes de jacarés.
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Foto: PF

A Polícia Federal deflagrou a operação Remessa Viva, nesta quarta-feira (10/4), com o objetivo de combater o comércio ilegal e receptação qualificada de animais silvestres. Quatro pessoas foram presas durante o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em Belém/PA, São Paulo/SP, São Luís/MA e Timon/MA. Foram encontrados mais de 100 animais, como jacarés, cobras, jabutis, aranhas e pássaros. A operação contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental de São Paulo, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Pará (Semas) e do Ibama/MA.

Em todos os endereços, os investigados foram abordados na posse de animais silvestres, sem autorização, e em situação degradante de acomodação e cuidados. Isso gerou uma prisão em flagrante em Belém, uma prisão em Timon e duas em São Paulo, todas pelos crimes de comércio ilegal de animais, receptação qualificada e maus-tratos.

Na capital paulista, uma das prisões foi de um alvo de mandado de busca e apreensão. Durante a operação, novas informações indicaram que havia outra pessoa que vendia animais; ela também foi presa em flagrante, pela posse de jabutis e filhotes de jacarés.

Os animais apreendidos foram entregues aos órgãos ambientais, que lavraram auto de infração ambiental e tomaram providências para o seu restabelecimento ao habitat natural ou destinação aos órgãos competentes para os devidos cuidados.

A investigação foi iniciada a partir de informações de apreensões feitas pela Polícia Militar Ambiental. Um ônibus, que ia de Belém a São Paulo, foi interceptado na rodoviária de Palmas/TO, em junho/2022. Foram encontrados cobras, escorpiões, jabutis, aranhas, lagartos e 40 frascos de ovos de tarântula, um tipo de aranha caranguejeira.

Diante das informações, a Polícia Federal instaurou inquérito policial para identificar os envolvidos na rede de comercialização dos animais a partir de Belém/PA, com destino a outros estados.

De acordo com os elementos colhidos na investigação, os alvos são intermediários para a compra e venda de animais, com destinatários em São Paulo e Maranhão.

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