A Polícia Federal, na tarde desta quarta-feira (24/7), coletou amostra de DNA de possível filha de um integrante do movimento que ficou conhecido como “Guerrilha do Araguaia”. O conteúdo extraído em Belém, por coleta bucal com swab, será encaminhado ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, para fazer parte do Banco Federal de Perfis Genéticos. A amostra pode ser cruzada com possíveis parentes ou restos mortais relacionados com o caso.
A mulher passou por um primeiro teste de DNA feito de forma particular, em 2010. O exame, em comparação com a irmã do homem morto em 1973, indicou 90% de probabilidade de que fosse filha dele.
O possível pai é Antônio Teodoro de Castro, farmacêutico cearense que teria se relacionado com uma paraense – até hoje desconhecida – pouco antes de ele morrer. A então criança foi entregue a uma creche em Belém e acabou sendo adotada por funcionários do local. Apenas em 2001, descobriu-se que Antônio Teodoro de Castro havia gerado uma filha. Em 2009, a suposta filha percebeu que poderia ser a criança e fez o teste de DNA.

Envie seu comentário