O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, avalia que a o “alto risco” associado não impede a exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas.
Para isso, porém, é necessário medidas “severas” de mitigação, disse o auxiliar da ministra Marina Siva. Essa região faz parte de uma área maior, chamada de Margem Equatorial, nova fronteira que a Petrobras tenta explorar.
A atividade de perfuração ter um alto risco não quer dizer que não possa acontecer, mas as medidas de mitigação precisam ser severas. O Ibama verifica se as condições da Petrobras são suficientes para operação com risco controlado. É uma região nova, sem dados acumulados, leva tempo – disse Capobianco ao GLOBO.
O Ibama ainda analisa um recurso da Petrobras para permitir a perfuração de um bloco na área.
Para explorar reservas da chamada Margem Equatorial, a Petrobras quer perfurar poços em um bloco a cerca de 160 quilômetros da costa do Oiapoque (AP) e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas com o objetivo de comprovar a viabilidade econômica da produção de petróleo na região.
Essa região é considerada uma nova fronteira do petróleo com potencial parecido com o pré-sal. Há uma grande expectativa de petróleo nessa região por conta das descobertas nos vizinhos Suriname e Guiana. O plano, no entanto, sofre oposição de ambientalistas por causa do risco ao meio ambiente.
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