Mais de 316 mil novos empregos com carteira foram criados no país em julho. Desse total, 72%, ou quase 230 mil empregos formais, foram gerados por micro e pequenas empresas.
Entre as médias e grandes empresas, o saldo de empregos gerados em julho foi em torno de 73 mil vagas, ou 23% do total.
Os dados são do Sebrae, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, com base nas informações do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Microempresa é aquela que tem até 9 empregados, no caso dos setores agropecuário, de comércio e serviços, enquanto na indústria, são consideradas micro empresas aquelas com até 19 empregados. Já as pequenas empresas possuem entre 20 e 99 empregados, no caso da indústria, e de 10 a 49 empregados, nos setores de agropecuária, comércio e serviços.
Esses três setores tiveram resultado positivo na criação de empregos. Mas, foi o de serviços que mais realizou novas contratações em julho, respondendo por 42% do total, como explica o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Segundo ele, a vacinação impulsionou a redução no número de mortes e isso gerou um aumento da contratação no setor de serviços. Primeiro com bares e restaurantes, e nos próximos meses, segundo Melles, com o setor de turismo.
Segundo a última Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, realizada todo mês pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, os principais fatores que impulsionaram a recuperação do emprego em julho foram o aumento da vacinação e a redução dos casos de covid-19.
No acumulado do ano, foram criados no país mais de 1 milhão e 800 mil postos de trabalhos formais. Para se ter uma ideia, em 2020, o saldo na geração de empregos foi negativo para os pequenos negócios, com o fechamento de quase 680 mil vagas.
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