A ação, que conta com 1.200 militares, começou na Zona Norte da cidade —onde, em maio do ano passado, uma operação provocou a morte de 29 pessoas —entre moradores e policiais—, tornando-se a mais letal da história do Estado.
A declaração de Paes veio horas depois de o governador do RJ, Claudio Castro (PL), ter informado que trabalhou por meses na elaboração do programa. “As operações de hoje são apenas o começo dessa mudança que vai muito além da segurança”, afirmou Castro.
Segundo o governador, o projeto Cidade Integrada, que substitui o programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criado em 2008, realizará patrulhamento e investigações para desestruturar organizações criminosas no Estado.
“Servirá de modelo para outros importantes lugares que sofrem com a ausência de serviços e programas que realmente colaborem para melhorar a vida de quem mora nessas áreas”, diz Castro.
A ocupação deve atingir seis regiões do Estado fluminense, todas com comunidades com concentração de crime organizado. O governo do RJ deve apresentar detalhes sobre os próximos alvos da ação neste fim de semana:
- Jacarezinho;
- Muzema-Tijuquinha-Morro do Banco;
- Cesarão;
- Cantagalo-Pavão-Pavãozinho
- Maré;
- Rio das Pedras.
Consultada pelo UOL, a PM-RJ não havia informado, até a última atualização desta reportagem, sobre eventuais conflitos armados, apreensões ou prisões na área.
A comunidade do Jacarezinho é dominada pelo Comando Vermelho, facção de tráfico de drogas. Após o massacre de maior do ano passado, , amplamente criticado pela sociedade à época, integrantes da organização criminosa prestaram homenagens às vítimas.

Envie seu comentário