A crescente preocupação com o acúmulo de resíduos eletrônicos colocou a reciclagem de modems e decoders em destaque como uma medida crucial para mitigar os mais diversos impactos ambientais. Embora esses dispositivos sejam essenciais para a conectividade global, o ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico leva a uma rápida obsolescência, gerando quantidades significativas de resíduos eletrônicos.
Utilizando o conceito de logística reversa, a iniciativa de recuperar esses aparelhos pode não apenas facilitar a reciclagem de materiais valiosos, como metais, mas também a reintegração desses aparelhos no setor de telecomunicações por meio do processo de recondicionamento.
Detalhamento do processo
De acordo com Carlos Tanaka, especialista em logística com mais de 25 anos de experiência e fundador da PostalGow, empresa que oferece soluções logísticas de telecomunicações, a logística reversa começa com a coleta desses dispositivos após o cancelamento de um serviço ou ao final de sua vida útil, seguindo para a reciclagem ou reuso. “Ao invés de simplesmente descartar esses equipamentos, esse conceito permite sua reintegração em novos ciclos de uso com o processo de recondicionamento”, revela.
O processo envolve várias etapas, desde a coleta dos dispositivos até sua triagem, pintura, eventuais reparos eletrônicos e teste de qualidade ao final do processo. “Este método se destaca por maximizar a recuperação de materiais e minimizar os resíduos enviados a aterros. A maioria desses dispositivos é submetida a processos de reparo e reutilização, prolongando sua vida útil e maximizando a eficiência dos recursos”, pontua.
Caso o aparelho esteja obsoleto ou inapto para recondicionamento, será destinado para reciclagem, onde a extração de metais e outros materiais por meio da logística reversa atenderá uma ampla gama ampla de indústrias. “Maximizar o reaproveitamento de aparelhos e suas matérias-primas promove a economia circular. Além de reduzir o capex de empresas, é uma prática mais sustentável”, declara.
Impacto ambiental e responsabilidade social
Para Tanaka, o movimento demonstra compromisso com a sustentabilidade ao reduzir significativamente a quantidade de resíduos eletrônicos e promover o uso eficiente dos recursos naturais. “Este processo não apenas contribui para a redução do impacto ambiental, mas também abre caminho para novas oportunidades de emprego, desde a coleta até a reciclagem e recondicionamento dos dispositivos”, afirma.
Adotar a logística reversa para modems e decoders reflete uma mudança paradigmática em como as empresas lidam com os resíduos eletrônicos, alinhando-se com objetivos mais amplos de conservação ambiental. “Essa abordagem é, atualmente, o modelo mais eficaz para a gestão de recursos no setor de telecomunicações”, finaliza.
Sobre a PostalGow
A empresa é o resultado de experiências vividas no segmento logístico de telecomunicações ao longo de 25 anos. A PostalGow tem se destacado no mercado por ser a única empresa especialista em soluções logísticas do país que tem serviços “End-to-end” de Logística de Telecomunicações, tanto com operações de armazenagem e transporte, e também a reversa, incluindo a retirada de equipamentos dos assinantes e seu recondicionamento, atendendo às melhores práticas de ESG.
Trata-se de uma empresa de Logística que leva conectividade e traz sustentabilidade. Seu diferencial é a sua tecnologia empregada com alta especialização em soluções de telecom, com resultado surpreendente de crescimento no ano de 2023 de 60%. Possui capacidade instalada para atender até 300 mil solicitações mensais de retirada de equipamentos de reversa. O armazém central utilizado atende a 25 mil pallets e a capacidade de recondicionamento chega a até 70 mil equipamentos por mês. Para mais informações, acesse o site ou pelas redes sociais @postalgow.
Sobre Carlos Tanaka
O especialista possui mais de 25 anos de experiência na área de Logística, tem forte atuação em startups voltadas para soluções de tecnologia no segmento de telecomunicações. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP, pós graduado pela UC Berkeley Extension e MBA pela Business School SP.
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