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Natura lança aliança de empreendedorismo na Amazônia promove a economia de floresta em pé

Chamada “Nós da Floresta”, a iniciativa reúne a marca Natura, o programa Saúde e Alegria, a Rede Jirau de Agroecologia e a ONG Conexsus

Da redação 

A Natura anunciou nesta semana, o lançamento de uma aliança para ativação, fortalecimento e criação de novos negócios na Amazônia durante o V Jirau Agroecológico Baixo Tocantins – Pará, evento que aborda os desafios da sustentabilidade e promove a agroecologia. O objetivo dessa união é estimular negócios que conservem a biodiversidade e melhorem a qualidade de vida das pessoas na região.

Chamada “Nós da Floresta”, a iniciativa reúne a marca Natura, o programa Saúde e Alegria, a Rede Jirau de Agroecologia e a ONG Conexsus – Conexões Sustentáveis. A aliança irá atuar para fortalecer o ecossistema de inovação e de empreendedorismo na região amazônica pelo diálogo e interação com instituições para desenvolvimento de políticas públicas locais, regionais e nacionais.

Entre as metas desenhadas estão aumentar o faturamento das organizações comunitárias; ampliar a participação de organizações comunitárias nos editais de mercado da região; fomentar novos negócios locais – especialmente iniciativas lideradas por mulheres e jovens; solucionar impasses em cadeias produtivas; medir o progresso social nas comunidades envolvidas; contribuir com a conservação da floresta por meio dos projetos e negócios.

“Nós sabemos que a Amazônia tem um grande potencial para gerar inovação e negócios a partir da economia de floresta em pé, com respeito à biodiversidade e às pessoas que moram nessa região. Com o projeto Nós da Floresta, queremos alavancar indicadores sociais, culturais, econômicos e ambientais”, explica Denise Hills, diretora global de sustentabilidade da Natura.

Denise destaca que ao proporcionar novas conexões e estreitar os vínculos entre os diferentes atores – como empreendedores familiares e individuais, associações comunitárias, instituições financeiras, empresas, universidades, governos e organizações internacionais – será possível estabelecer uma visão compartilhada de cultura de negócios e inovação para atingir metas comuns. “Para isso, investiremos em ampliar diálogos para buscar soluções conjuntas, além de expandir boas práticas, replicar experiências bem-sucedidas, avaliar a criação de novas formas de crédito e congregar múltiplas agendas em projetos de interesse coletivo”, exemplifica Hills.

“A Rede Jirau propõe um contraponto à prática de desmatamento da floresta ao demonstrar que as experiências agroecológicas são fundamentais para agregar valor ao bioma e frear um cenário de aumento crescente de perda do bioma”, afirma Franquismar Marciel, coordenador executivo da Rede Jirau de Agroecologia. “Buscamos que a aliança trace caminhos para o equilíbrio da floresta, soberania nacional e segurança alimentar”, conclui.

Caetano Scannavino, coordenador do programa Saúde e Alegria, reforça que para frear o desmatamento é preciso pensar em modelos de negócios mais amigáveis ao meio ambiente e inclusivos. “Queremos somar esforços para alavancar a bioeconomia. Já está comprovado que ativos como açaí, cacau, óleos vegetais essenciais, tem potencial produtivo extremamente competitivo. Além disso, pode ser cultivado conservando a floresta em pé e valorizando os povos tradicionais, de forma condizente com as vocações amazônicas”, argumenta.

Para Carina Pimenta, diretora executiva da Conexsus, a aliança ativa o grande potencial de empreendedorismo para produtos da sociobiodiversidade na região com a coordenação de diferentes frentes para expandir o impacto positivo nos territórios. “A aliança é essencial para desenvolver as articulações necessárias para formar uma rede que leve visibilidade e geração de valor para os negócios comunitários e seus territórios”, afirma.

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